Dois militares da GNR de Fafe, chamados a uma desavença entre vizinhos, foram agredidos. A um, tiraram-lhe a arma, que lhe encostaram à barriga e dispararam três vezes, em seco; se tivessem puxado a culatra, matavam-no.
Cerca das 18.20 horas de ontem, uma patrulha da GNR de Fafe circulava na freguesia de Cepães (Fafe), quando foi abordada por uma senhora que se queixava de estar a ser apoquentada e injuriada por uma família vizinha.
Os dois elementos da patrulha - uma mulher e um homem -, abeiraram-se da família e, quando os abordaram para se inteirar da situação, foram agredidos.
Segundo o JN apurou, os militares foram recebidos por indivíduos com sacholas, cabos de vassoura e outros objectos de dimensão considerável. Na residência dos agressores estava um casal e os três filhos, de 42, 40 e 26 anos.
No meio deste imbróglio, o pai, indivíduo com 67 anos conseguiu retirar a arma de serviço do coldre do militar e, segundo fonte policial, ter-lhe-á dado "três gatilhadas na zona do abdómen".
Tivesse o agressor puxado a culatra antes de disparar e o militar teria sido morto.
Em apuros, a patrulha mista solicitou reforço para o local e, volvidos cerca de 20 minutos, a força da GNR já estava composta por mais 10 guardas, que para ali se deslocaram de postos limítrofes sob a égide do Destacamento Territorial da GNR de Guimarães.
Os indivíduos foram finalmente controlados e transportados para o posto da GNR de Fafe. Ali, foram chamados ao local três ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Fafe e a ambulância de Suporte Básico de Vida do INEM.
O aparato de meios de socorro e de viaturas da GNR atraiu para junto do posto várias dezenas de populares que tentavam perceber as suas causas.
Depois de estabilizados pelas equipas de bombeiros e pelo INEM, os feridos foram transportados para as Unidades de Fafe e de Guimarães do Centro Hospitalar do Alto Ave. Deram entrada nos hospitais os três filhos do casal envolvidos na luta e quatro militares da GNR.
O JN apurou, junto de fonte hospitalar que dos três agressores, dois entraram em Guimarães com ferimentos considerados ligeiros e o outro com suspeita de fractura numa das pernas. Apresentavam várias escoriações na zona da cabeça e das pernas. Os ferimentos nos agentes da autoridade eram considerados ligeiros.
No posto de Fafe ficaram detidos os dois elementos do casal e, à hora do fecho desta edição, esperava-se ainda para saber se os três agressores que estavam no hospital iriam receber alta médica. Caso recebessem alta ainda durante a madrugada, seriam conduzidos para os calabouços da GNR para serem hoje presentes ao Tribunal de Fafe, onde o casal também será ouvido.
Trata-se de uma família problemática. Ontem, junto do posto da GNR alguns moradores faziam menção a isso mesmo e ao mal-estar que provocam junto da vizinhança.
JN
Cerca das 18.20 horas de ontem, uma patrulha da GNR de Fafe circulava na freguesia de Cepães (Fafe), quando foi abordada por uma senhora que se queixava de estar a ser apoquentada e injuriada por uma família vizinha.
Os dois elementos da patrulha - uma mulher e um homem -, abeiraram-se da família e, quando os abordaram para se inteirar da situação, foram agredidos.
Segundo o JN apurou, os militares foram recebidos por indivíduos com sacholas, cabos de vassoura e outros objectos de dimensão considerável. Na residência dos agressores estava um casal e os três filhos, de 42, 40 e 26 anos.
No meio deste imbróglio, o pai, indivíduo com 67 anos conseguiu retirar a arma de serviço do coldre do militar e, segundo fonte policial, ter-lhe-á dado "três gatilhadas na zona do abdómen".
Tivesse o agressor puxado a culatra antes de disparar e o militar teria sido morto.
Em apuros, a patrulha mista solicitou reforço para o local e, volvidos cerca de 20 minutos, a força da GNR já estava composta por mais 10 guardas, que para ali se deslocaram de postos limítrofes sob a égide do Destacamento Territorial da GNR de Guimarães.
Os indivíduos foram finalmente controlados e transportados para o posto da GNR de Fafe. Ali, foram chamados ao local três ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Fafe e a ambulância de Suporte Básico de Vida do INEM.
O aparato de meios de socorro e de viaturas da GNR atraiu para junto do posto várias dezenas de populares que tentavam perceber as suas causas.
Depois de estabilizados pelas equipas de bombeiros e pelo INEM, os feridos foram transportados para as Unidades de Fafe e de Guimarães do Centro Hospitalar do Alto Ave. Deram entrada nos hospitais os três filhos do casal envolvidos na luta e quatro militares da GNR.
O JN apurou, junto de fonte hospitalar que dos três agressores, dois entraram em Guimarães com ferimentos considerados ligeiros e o outro com suspeita de fractura numa das pernas. Apresentavam várias escoriações na zona da cabeça e das pernas. Os ferimentos nos agentes da autoridade eram considerados ligeiros.
No posto de Fafe ficaram detidos os dois elementos do casal e, à hora do fecho desta edição, esperava-se ainda para saber se os três agressores que estavam no hospital iriam receber alta médica. Caso recebessem alta ainda durante a madrugada, seriam conduzidos para os calabouços da GNR para serem hoje presentes ao Tribunal de Fafe, onde o casal também será ouvido.
Trata-se de uma família problemática. Ontem, junto do posto da GNR alguns moradores faziam menção a isso mesmo e ao mal-estar que provocam junto da vizinhança.
JN