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Raposas-voadoras em risco
As raposas-voadoras ou lobos-voadores, como também são conhecidos, podem estar em risco de desaparecer na Malásia dentro de cerca de cinco anos. Esse é pelo menos o resultado de um estudo partilhado levado a cabo por um grupo de trabalho misto, formado por investigadores do Wildlife Trust e do Departamento de Protecção da Vida Selvagem Malaio.
Apesar de ser possível encontrar estes animais em países vizinhos, principalmente na Indónesia e da Tailândia, onde são uma espécie protegida, a verdade é que uma parte significatva de grandes morcegos frutíferos habita as florestas da Malásia, onde é caçado de forma legal e ilegal. Todos os anos são legalmente caçados mais de vinte mil animais e estima-se que, de forma ilegal, sejam caçados no mínimo outros tantos. Este estudo veio demonstrar que a caça massiva está a fazer decrescer rapidamente o número de animais desta espécie, que não consegue recuperar das grandes baixas que anualmente se fazem sentir.
Para além do risco que representa para a espécie um decréscimo tão acelerado, o desaparecimento destes animais traria outros problemas para a flora local, já que são eles que fazem grande parte do trabalho de replantamento de outras zonas da floresta. Nos seus dejectos são deixadas sementes que vão germinar, permitindo que uma grande variedade de plantas e frutos estejam permanentemente a nascer em zonas da floresta que entretanto desapareceram por algum motivo. Mantém-se assim um ciclo de vida vegetal em constante mudança, que permite ainda que um grande número de outros animais possa também beneficiar deste processo.
Os caçadores autorizados utilizam os animais capturados principalmente para alimentação, já que esta espécie de morcego faz parte da sua dieta habitual. Pelo contrário, os caçadores clandestinos abatem os animais para os venderem no mercado negro, para depois serem usados em medicina tradicional.
Se a situação se mantiver sem qualquer alteração, dentro de cerca de cinco anos algumas zonas da Malásia deixarão de ter raposas-voadoras e, dentro de mais alguns anos, a espécie pode vir a extinguir-se. Por esse motivo, o que este grupo de trabalho pede é que sejam implementadas medidas que possam preservar um número aceitável de animais em todo o território, seja com a criação de zonas de protecção, seja mesmo proibindo a caça destes grandes mamíferos voadores.
As raposas-voadoras podem atingir cerca de um metro e meio de envergadura e estima-se que globalmente existam cerca de meio milhão destes animais a viver em liberdade.
As raposas-voadoras ou lobos-voadores, como também são conhecidos, podem estar em risco de desaparecer na Malásia dentro de cerca de cinco anos. Esse é pelo menos o resultado de um estudo partilhado levado a cabo por um grupo de trabalho misto, formado por investigadores do Wildlife Trust e do Departamento de Protecção da Vida Selvagem Malaio.
Apesar de ser possível encontrar estes animais em países vizinhos, principalmente na Indónesia e da Tailândia, onde são uma espécie protegida, a verdade é que uma parte significatva de grandes morcegos frutíferos habita as florestas da Malásia, onde é caçado de forma legal e ilegal. Todos os anos são legalmente caçados mais de vinte mil animais e estima-se que, de forma ilegal, sejam caçados no mínimo outros tantos. Este estudo veio demonstrar que a caça massiva está a fazer decrescer rapidamente o número de animais desta espécie, que não consegue recuperar das grandes baixas que anualmente se fazem sentir.
Para além do risco que representa para a espécie um decréscimo tão acelerado, o desaparecimento destes animais traria outros problemas para a flora local, já que são eles que fazem grande parte do trabalho de replantamento de outras zonas da floresta. Nos seus dejectos são deixadas sementes que vão germinar, permitindo que uma grande variedade de plantas e frutos estejam permanentemente a nascer em zonas da floresta que entretanto desapareceram por algum motivo. Mantém-se assim um ciclo de vida vegetal em constante mudança, que permite ainda que um grande número de outros animais possa também beneficiar deste processo.
Os caçadores autorizados utilizam os animais capturados principalmente para alimentação, já que esta espécie de morcego faz parte da sua dieta habitual. Pelo contrário, os caçadores clandestinos abatem os animais para os venderem no mercado negro, para depois serem usados em medicina tradicional.
Se a situação se mantiver sem qualquer alteração, dentro de cerca de cinco anos algumas zonas da Malásia deixarão de ter raposas-voadoras e, dentro de mais alguns anos, a espécie pode vir a extinguir-se. Por esse motivo, o que este grupo de trabalho pede é que sejam implementadas medidas que possam preservar um número aceitável de animais em todo o território, seja com a criação de zonas de protecção, seja mesmo proibindo a caça destes grandes mamíferos voadores.
As raposas-voadoras podem atingir cerca de um metro e meio de envergadura e estima-se que globalmente existam cerca de meio milhão destes animais a viver em liberdade.
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