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O quarto das crianças

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O desafio principal para um quarto de crianças é criar um ambiente que seja divertido durante o dia e favorecedor de um sono profundo e reparador durante a noite.



Para que tal, seja possível tenha em consideração os seguintes aspectos:



Localização:
idealmente, os quartos das crianças receber a luz de nascente, de forma a absorverem a energia ascendente do sol. Oeste (poente), é uma boa direcção para crianças muito activas.



Iluminação: as luzes devem ser focos virados para cima, dado que fornecem uma iluminação mais global e bem distribuída. Devem-se evitar candeeiros em metal, que conduzem duma forma mais acentuada a energia electromagnética e a electricidade estática. É importante que a luz seja a suficiente para que a criança não tenha dificuldade em ver os brinquedos, nomeadamente quando está a brincar no chão, mas que não seja demasiada, permitindo redução à hora do deitar. Uma luz de presença pode ser uma boa companhia, mais pela referência que representa do que pela iluminação que produz.



Janelas: devem ter cortinados de algodão, de preferência de enrolar, para levantar durante o dia, criando uma atmosfera mais activa, e descer durante a noite, para que a criança possa dormir com o mínimode luzes exteriores. Soalho: evitar alcatifas, dada a acumulação de pó e de ácaros, bolores, etc. O soalho em madeira é o mais saudável e o mais fácil de limpar. Poderá haver uma zona de linóleo ou equivalente, para certas brincadeiras que requerem superfícies deslizantes.



Cor das paredes: os tons de azul (não demasiado escuros) são particularmente bons; "nuances" de verde ou amarelo podem também ser utilizadas. Não é obrigatório todas as paredes terem a mesma cor. Mobília: se possível devem ter os cantos arredondados, para diminuir o risco de acidentes e cores vivas. Ambas ajudam a criar uma atmosfera harmoniosa.



Camas: Se houver mais do que uma criança no mesmo quarto, é importante que durmam com a cabeça virada para o mesmo lado – de preferência norte; a cabeceira deve estar encostada a uma parede; as camas devem ser em madeira. Não se devem deixar as camas por fazer durante o dia e, se possível, evitar arrumar coisas debaixo da cama porque só serve para acumular tralha, pó e sujidade.



Tecidos: Não utilizar lençóis ou fronhas de almofada em material sintético, apenas de algodão. Os cobertores devem também ser de materiais naturais. O colchão, se em algodão maciço, permite que o sono seja mais reparador e que a transpiração se dê uma forma adequada. Os edredões são uma excelente opção, mas há que atender a eventuais alergias, e ao grau de aquecimento e absorção da humidade e suor. À noite as crianças suam mais.



Guarda-brinquedos: colocar caixas (de madeira), de forma a que a criança aí guarde todos os brinquedos antes de dormir, de forma organizada. Durante o dia os jogos estarão sempre disponíveis e à noite deixarão o quarto livre, para que o ambiente seja mais estruturado e o sono menos alerta e mais profundo.



Aspectos a evitar num quarto de crianças



Tendo em conta tudo a actividade electromagnética geodésica e as perturbações que a acção humana pode induzir, com alterações do biorritmo e do sono, não será mau tomar algumas precauções:



Material eléctrico e electrónico: é essencial que a criança não durma perto duma aparelhagem de som (a distância mínima deverá ser superior a um metro e meio); as colunas de som contêm um íman que altera bastante o campo electromagnético; o mesmo é verdade para relógios digitais e computadores - estes, mesmo desligados, criam um campo de electricidade estática nociva para a saúde; se houver um computador, televisão ou aparelhagem no quarto, o melhor é desligá-los na tomada, durante a noite. Mas o ideal será não ter qualquer forma de equipamento electrónico num quarto de criança;



Cabeceiras por baixo de janelas: não se deve colocar a cabeceira da cama debaixo de uma janela, pois cria energia muito activa que pode dificultar o sono;



Portas abertas: durante a noite, o ideal é fechar a porta do quarto, assim como as cortinas, acalmando assim o fluxo de energia e favorecendo um sono profundo, a menos que a criança reclame por se sentir amedrontada – mas a tendência e o ensino deverão ser no sentido de dormir de porta fechada ou encostada; • mobílias pesadas – o mobiliário do quarto deve ser "leve" e simples, para não o tornar opressivo ou dar uma ideia de redução de espaço, que torna o “animal” que há em nós naturalmente mais agressivo e inquieto;



Espelhos: evitar ao máximo o uso de espelhos nos quartos. Há teorias que dizem que os espelhos impedem-nos de nos livrarmos das emoções antigas. Se isso é assim ou não, já passa por uma questão mais do domínio do esotérico e não provada cientificamente, mas sabe-se, isso sim, que os espelhos amplificam as ondas electromagnéticas e a electricidade residual, interferindo com o processo de acalmar.



Irmãos no mesmo quarto: sim ou não?




Não há regras nem soluções à partida garantidas. Mas, pelo menos até ver, é melhor optar por ter as crianças no mesmo quarto. A relação fraternal tem diversas facetas, e uma delas é a cumplicidade e a securização. Basta ver o ar desasado de um deles quando o outro vai passar o fim de semana com alguém. Mesmo sendo “cão e gato”, o que é normal e saudável, a noite é um bom momento para sentirem a proximidade um do outro. A menos que a diferença de idade seja muito grande (mais de 10 anos), é bom estarem juntos até ao dia em que um deles, de forma consistente e não meramente episódica, declare que quer ter o seu quarto.



É claro que os pais, depois de os deitarem, terão que estar preparados para risos e gargalhadas que virão do quarto das crianças. É muito bom e talvez das coisas mais engraçadas, se bem que o nosso papel tenha que ser de lhe enviar um “Schiiiiiiiiu!” ou um “Durmam!”. E eles continuam, mas acabam por adormecer em tranquilidade. Outras vezes podem respingar: “O Zé está na minha cama!”. Mais uma vez, a intervenção dos pais impõe-se, mas sempre comedida e mais como “sirene de aviso” do que ate ir ao quarto e intervir demasiadamente.



Ganhar um quarto de brincadeiras é bom também, porque permitirá organizar o espaço conforme a idade e a actividade (trabalho manual, brincadeira livre, casinhas, etc), poupando também a sala e o espaço dos pais às invasões de brinquedos e de barulho.



Fonte:Revista Pais&Filhos
 
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