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Construtoras afundam no PSI-20 com melhor proposta da FCC ao TGV

Hdi

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Set 10, 2007
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As construtoras Teixeira Duarte, Mota-Engil e Soares da Costa estão entre as cotadas do PSI-20 que seguem a perder mais terreno na sessão desta manhã, penalizadas pela probabilidade de o agrupamento liderado pela espanhola FCC ganhar o concurso para o segundo troço da linha de Alta Velocidade Lisboa-Madrid, entre Lisboa e o Poceirão.

A Teixeira Duarte seguia a cair 6,05%, para 0,963 euros, depois de já ter estado a afundar mais de 7%, num dia em que o BCP – do qual a construtora é accionista – também perde bastante terreno num contexto de depreciação da banca em geral. Recorde-se que a Teixeira Duarte é a empresa do PSI-20 que mais sobe desde os mínimos de Março.

A Mota-Engil também seguia no vermelho, a ceder 3,93% para 3,18 euros. Por seu lado, a Soares da Costa deslizava 4,42% para 1,08 euros.

Conforme o Negócios noticia na sua edição de hoje, a grande surpresa na abertura das propostas a este concurso foi o facto de o consórcio liderado pela espanhola FCC ter apresentado um preço de construção cerca de 300 milhões mais barato do que a melhor proposta da Mota-Engil, que ficou em segundo lugar no "ranking" das propostas mais baratas.

Este troço inclui a terceira travessia do Tejo, entre Chelas e Barreiro, e tem uma extensão total de 34 quilómetros e faz parte do eixo Lisboa-Madrid.

Depois de muita indefinição e dúvidas sobre o interesse de consórcios estrangeiros, o agrupamento da FCC, Ramalho Rosa Cobetar, Impregilo, Conduril, Cimolai e EHST - European High - Speed Trains apresentou uma proposta de 1,870 mil milhões de euros.

A Mota candidatou dois valores: uma proposta base, orçada em 2,198 mil milhões de euros e uma variante de 2,166 mil milhões de euros. A proposta mais cara para o Estado foi a do consórcio liderado pela Brisa/Soares da Costa, com um total de 2,310 mil milhões de euros de proposta.

Além do custo de construção mais baixo, a FCC apresentou também o valor mais vantajoso para o Estado para manutenção: 10,7 milhões de média anual, calculada a preços de 2009.

Jornal de Negócios
 
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