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Ministra reconhece falhas de comunicação com professores

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Não vê declarações de Sócrates como crítica

Ministra reconhece falhas de comunicação com professores



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A ministra da Educação admitiu hoje que existiram problemas de comunicação entre Governo e professores nos últimos quatro anos, como considerou José Sócrates terça-feira, mas garantiu que não viu nas declarações do primeiro-ministro uma crítica ao seu trabalho.
Em declarações aos jornalistas na Escola Secundária de Albufeira, onde hoje fez o balanço da aplicação do Plano Tecnológico da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues acrescentou que, pessoalmente, aprendeu "muito" com o processo da reforma da carreira docente e de negociação com os sindicatos dos professores.
Segundo a ministra, e apesar dos problemas de comunicação que houve entre Governo e professores, a sua preocupação sempre foi prosseguir com a reforma do sector.
O secretário-geral do PS e primeiro-ministro afirmou terça-feira à noite, em entrevista à RTP, que, se voltar a formar Governo, tudo fará para restaurar uma relação "delicada" e "atenta" com os professores, reconhecendo falhas na forma como lidou com este sector.
Sobre as razões do mau relacionamento entre executivo e docentes, Sócrates admitiu que, da parte do Governo, "talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores".
"Porventura falhámos aí nessa forma de nos explicarmos. Deixar criar a ideia de que nós fizemos isso contra os professores é tão infantil, nunca esteve no nosso espírito. Se isso aconteceu, farei tudo o que estiver ao meu alcance para corrigir isso", disse.
Ainda neste capítulo da relação entre professores e Governo, Sócrates admitiu que a sua personalidade tenha contribuído, igualmente, para o ambiente de crispação.
"Não posso pôr isso de parte, mas não gostaria que isso acontecesse. Estou muito disponível para restaurar uma relação delicada e atenta a todos os problemas dos professores", frisou.
No entanto, segundo Sócrates, "os professores também têm de olhar para o que o Governo fez".
"Todas as medidas que tomámos foi em benefício do sistema público de ensino", disse, dando como exemplos o executivo ter colocado professores por quatro anos, investido na requalificação das escolas secundárias e encerrado escolas com menos de dez alunos.

CCM/PMF.
 
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