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[Imagem: NASA/JPL-Caltech]


A nova imagem da Via Láctea
Em 2008, analisando imagens captadas pelo Telescópio Espacial Spitzer os astrônomos tiveram uma surpresa: os braços da Via Láctea não pareciam ser tão uniformes quanto se pensava até então.
Nunca foi uma tarefa fácil olhar para nossa própria galáxia. O fato de estarmos em seu interior torna extremamente difícil a tarefa de simular uma visão de toda a sua estrutura, como se a estivéssemos vendo à distância.
Agora, usando as novas imagens captadas pelo Spitzer, os cientistas finalmente conseguiram fazer um "retrato" da Via Láctea mais realista - ou, pelo menos, mais condizente com os melhores dados coletados até agora.
Espiral de dois braços
Os novos dados indicam que a estrutura da nossa galáxia é dominada por apenas dois braços gigantes que se espiralam a partir de uma barra central de estrelas localizadas no seu núcleo. Até agora se acreditava que a Via Láctea tinha quatro braços similares.
Na parte central do núcleo, acredita-se encontrar um buraco negro supermaciço, chamado Sagitário A.
A ilustração artística mostra os dois braços principais, chamados Scutum-Centaurus e Perseus, bastante salientes. Os dois outros braços, Norma e Sagittarius, agora quase desaparecem no meio da estrutura brilhante e difusa.
Berço de estrelas
Os dois braços principais contêm as mais altas densidades de estrelas, tanto jovens quanto antigas; os dois braços menores consistem principalmente de gás e poeira interestelar, a matéria-prima para o surgimento de novas estrelas.
"O telescópio Spitzer nos deu um ponto de partida para repensar a estrutura da Via Láctea," disse Robert Benjamin, da Universidade de Wisconsin, que coordenou o trabalho.
"Nós continuaremos revisando nossa imagem da mesma forma que os primeiros exploradores navegando ao redor do globo precisavam revisar constantemente seus mapas," prometeu o astrônomo.


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