Graciete foi raptada – juntamente com o seu filho de três anos – por quatro homens encapuzados e armados, da casa onde reside com o irmão, a cunhada e a sogra, na rua da Estação, em Oliveira do Bairro. Apenas mais tarde a vítima, de 21 anos e de etnia cigana, descobriu o objectivo do crime: levá-la junto da sua mãe para que fosse prometida em casamento.
"Eles chegaram por volta das 23h00 de ontem [anteontem]. Dois vieram pela janela e os outros pela porta. Apontaram-me a caçadeira e disseram-me para ir com eles. Puxaram-me pelo cabelo até ao quarto da minha cunhada", conta Graciete da Silva, acrescentando que os familiares também foram ameaçados com a arma de fogo. E foi com a caçadeira de canos serrados encostada às costas que Graciete, com o pequeno filho Vítor ao colo, saiu de casa acompanhando os encapuzados. "Quando se iam embora, ainda nos pediram dinheiro, veja lá a ‘lata’! Mais, o senhorio estava à janela e eles não estiveram com meias medidas. Dispararam um tiro para o ar para o assustar", relata Berta Monteiro, sogra de Graciete, que já é casada com um presidiário.
O destino para a jovem de 21 anos seria Águeda, onde Carlos – o único do quarteto que Graciete logrou identificar – levou a vítima até junto da mãe, para pedir a mão da filha. "Tem 28 anos e há dois que me diz que está apaixonado por mim. Queria casar-se comigo à força", acrescenta Graciete sobre o raptor, também de etnia cigana, que não foi ainda detido pela PJ. Foi nesse momento de conversa entre Carlos e a mãe da jovem que a vítima conseguiu escapar, junto com o seu filho, e apanhar um táxi, já pelas 09h00 de ontem, rumo à sua residência. "Não sei o que se passou mais com o Carlos, mas temo pela minha vida. Acho que eles vão voltar", confessa a mulher.
Graciete e Vítor, que estavam a dormir quando os invasores entraram na sua residência, escaparam ilesos e já estão em casa.
APONTAMENTOS
FILHO ESTAVA SEMINU
Vítor, de apenas três anos, estava apenas com os calções vestidos quando foi levado, à força, junto com a mãe.
MARIDO PRESO
Graciete da Silva já é casada, com um actual presidiário que não respeitou as condições de uma pena suspensa.
DINHEIRO E UM TIRO
Os raptores exigiram dinheiro à saída da casa da vítima. De forma a assustar quem vinha à janela, o quarteto ainda disparou um tiro para o ar.
C/M
"Eles chegaram por volta das 23h00 de ontem [anteontem]. Dois vieram pela janela e os outros pela porta. Apontaram-me a caçadeira e disseram-me para ir com eles. Puxaram-me pelo cabelo até ao quarto da minha cunhada", conta Graciete da Silva, acrescentando que os familiares também foram ameaçados com a arma de fogo. E foi com a caçadeira de canos serrados encostada às costas que Graciete, com o pequeno filho Vítor ao colo, saiu de casa acompanhando os encapuzados. "Quando se iam embora, ainda nos pediram dinheiro, veja lá a ‘lata’! Mais, o senhorio estava à janela e eles não estiveram com meias medidas. Dispararam um tiro para o ar para o assustar", relata Berta Monteiro, sogra de Graciete, que já é casada com um presidiário.
O destino para a jovem de 21 anos seria Águeda, onde Carlos – o único do quarteto que Graciete logrou identificar – levou a vítima até junto da mãe, para pedir a mão da filha. "Tem 28 anos e há dois que me diz que está apaixonado por mim. Queria casar-se comigo à força", acrescenta Graciete sobre o raptor, também de etnia cigana, que não foi ainda detido pela PJ. Foi nesse momento de conversa entre Carlos e a mãe da jovem que a vítima conseguiu escapar, junto com o seu filho, e apanhar um táxi, já pelas 09h00 de ontem, rumo à sua residência. "Não sei o que se passou mais com o Carlos, mas temo pela minha vida. Acho que eles vão voltar", confessa a mulher.
Graciete e Vítor, que estavam a dormir quando os invasores entraram na sua residência, escaparam ilesos e já estão em casa.
APONTAMENTOS
FILHO ESTAVA SEMINU
Vítor, de apenas três anos, estava apenas com os calções vestidos quando foi levado, à força, junto com a mãe.
MARIDO PRESO
Graciete da Silva já é casada, com um actual presidiário que não respeitou as condições de uma pena suspensa.
DINHEIRO E UM TIRO
Os raptores exigiram dinheiro à saída da casa da vítima. De forma a assustar quem vinha à janela, o quarteto ainda disparou um tiro para o ar.
C/M