- Entrou
- Jun 7, 2009
- Mensagens
- 494
- Gostos Recebidos
- 0
Secretário de Estado está satisfeito com sistema de educação especial, mas ontem ouviu apupos de professores e queixas de deficientes.
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, fez ontem um balanço "extraordinariamente positivo" do trabalho realizado por escolas e instituições na área da educação especial durante o primeiro ano de aplicação do decreto-lei que instituiu a reforma do sistema.
Numa conferência internacional dedicada à educação inclusiva, que hoje termina em Lisboa, Valter Lemos reconheceu que o País está ainda longe de atingir a "velocidade de cruzeiro" nesta matéria, mas sublinhou o reforço de meios humanos feitos no último ano.
"Demos passos muito grandes", na colaboração entre escolas do ensino regular e instituições de educação especial, defendeu o secretário de Estado, sublinhando o esforço feito por escolas, professores, instituições e pelos pais. "Tentámos que esse esforço tivesse algum apoio de forma a conseguir que os recursos possam ser progressivamente reforçados e melhorados. Tivemos mais professores e mais técnicos, mas sabemos que ainda não podemos dar-nos por satisfeitos", disse
No final do discurso ouviram-se alguns apupos numa plateia em que estavam presentes 1700 pessoas, entre elas especialistas em educação, professores e jovens com necessidades educativas especiais.
Um deles, José Guilherme, 22 anos, queixou-se que não existem gabinetes de apoio a autistas nos institutos politécnicos e da falta de legislação para dar mais tempo a estes jovens quando realizam provas nacionais e exames, responsabilizando os políticos por estas lacunas legislativas.
José Guilherme ingressou no ano passado no Instituto Superior de Engenharia em Coimbra.
in Diário de Noticias
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, fez ontem um balanço "extraordinariamente positivo" do trabalho realizado por escolas e instituições na área da educação especial durante o primeiro ano de aplicação do decreto-lei que instituiu a reforma do sistema.
Numa conferência internacional dedicada à educação inclusiva, que hoje termina em Lisboa, Valter Lemos reconheceu que o País está ainda longe de atingir a "velocidade de cruzeiro" nesta matéria, mas sublinhou o reforço de meios humanos feitos no último ano.
"Demos passos muito grandes", na colaboração entre escolas do ensino regular e instituições de educação especial, defendeu o secretário de Estado, sublinhando o esforço feito por escolas, professores, instituições e pelos pais. "Tentámos que esse esforço tivesse algum apoio de forma a conseguir que os recursos possam ser progressivamente reforçados e melhorados. Tivemos mais professores e mais técnicos, mas sabemos que ainda não podemos dar-nos por satisfeitos", disse
No final do discurso ouviram-se alguns apupos numa plateia em que estavam presentes 1700 pessoas, entre elas especialistas em educação, professores e jovens com necessidades educativas especiais.
Um deles, José Guilherme, 22 anos, queixou-se que não existem gabinetes de apoio a autistas nos institutos politécnicos e da falta de legislação para dar mais tempo a estes jovens quando realizam provas nacionais e exames, responsabilizando os políticos por estas lacunas legislativas.
José Guilherme ingressou no ano passado no Instituto Superior de Engenharia em Coimbra.
in Diário de Noticias