John Landis esteve este Domingo no MOTELx, onde falou sobre os ingredientes necessários para se ser bem sucedido no cinema
O convidado especial do último dia do MOTELx foi o mítico realizador John Landis, responsável por filmes de culto, como «Um Lobisomem Americano em Londres» (1983), e conhecido por realizar o videoclip que marcou um ponto de viragem no género - «Thriller» (1981), de Michael Jackson.
Numa master class inesquecível e que trouxe muitos dos amantes do terror até ao Cinema São Jorge, o cineasta norte-americano revelou, mais uma vez, o sentido de humor que é característico não só da sua personalidade, mas também dos seus filmes.
«Se quiserem ser dentistas... se quiserem ser mecânicos sabem que têm de ir para a escola. Mas se quiserem ser realizadores arranjem alguém que vos dê dinheiro para fazerem um filme. É tão simples quanto isso», disse John Landis.
«Sangue Frio» vence prémio melhor curta de terror portuguesa
No entanto, o cineasta reconheceu que não se trata apenas de uma questão monetária. É preciso talento para realizar uma película.
«A ideia por trás de um filme não significa nada, tem algum interesse, mas não é o mais importante. O enredo do filme também não é o importante. As personagens do filme também não são importantes. O que importa? A execução do filme porque isso significa se funciona ou não», explicou.
Outro dos segredos para ser bem sucedido na «Sétima Arte» passa e muito pelos equipamentos de que cada um dispõe. A este propósito, John Landis não pôde deixar de referir o quão o material cinematográfico têm evoluído, ao ponto de se ter tornado mais barato e fácil de transportar.
Sobre a possibilidade de poder vir a produzir «Um Lobisomem Americano em Lisboa», o realizador contornou a questão, referindo apenas o fracasso que foi vender os direitos autorais para que Anthony Waller pudesse fazer «Um Lobisomem Americano em Paris».
Nesta linha de pensamento, John Landis recordou ainda a versão original, criada por ele, que marcou toda a geração da década de 80. «A minha frase favorita do filme é quando o Jack diz : Sê racional!. E o David responde: Ser racional? Eu sou uma porra de lobisomem».
IOL
O convidado especial do último dia do MOTELx foi o mítico realizador John Landis, responsável por filmes de culto, como «Um Lobisomem Americano em Londres» (1983), e conhecido por realizar o videoclip que marcou um ponto de viragem no género - «Thriller» (1981), de Michael Jackson.
Numa master class inesquecível e que trouxe muitos dos amantes do terror até ao Cinema São Jorge, o cineasta norte-americano revelou, mais uma vez, o sentido de humor que é característico não só da sua personalidade, mas também dos seus filmes.
«Se quiserem ser dentistas... se quiserem ser mecânicos sabem que têm de ir para a escola. Mas se quiserem ser realizadores arranjem alguém que vos dê dinheiro para fazerem um filme. É tão simples quanto isso», disse John Landis.
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No entanto, o cineasta reconheceu que não se trata apenas de uma questão monetária. É preciso talento para realizar uma película.
«A ideia por trás de um filme não significa nada, tem algum interesse, mas não é o mais importante. O enredo do filme também não é o importante. As personagens do filme também não são importantes. O que importa? A execução do filme porque isso significa se funciona ou não», explicou.
Outro dos segredos para ser bem sucedido na «Sétima Arte» passa e muito pelos equipamentos de que cada um dispõe. A este propósito, John Landis não pôde deixar de referir o quão o material cinematográfico têm evoluído, ao ponto de se ter tornado mais barato e fácil de transportar.
Sobre a possibilidade de poder vir a produzir «Um Lobisomem Americano em Lisboa», o realizador contornou a questão, referindo apenas o fracasso que foi vender os direitos autorais para que Anthony Waller pudesse fazer «Um Lobisomem Americano em Paris».
Nesta linha de pensamento, John Landis recordou ainda a versão original, criada por ele, que marcou toda a geração da década de 80. «A minha frase favorita do filme é quando o Jack diz : Sê racional!. E o David responde: Ser racional? Eu sou uma porra de lobisomem».
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