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Viúva de ourives assassinado em assalto diz que foi um crime encomendado

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Mai 27, 2007
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Maria Fernanda Correia falou de uma cliente que teria assistido à preparação do crime na casa de Edivaldo Rodrigues, alegado autor dos disparos que vitiram José Encarnação Correia.

A viúva do ourives assassinado a tiro durante um assalto em Agosto de 2008 afirmou hoje, em tribunal, que a morte do marido poderá ter sido encomendada e disse haver testemunhas da preparação do crime.

"Foram lá para matar o meu marido. Não foi nenhum assalto", disse Maria Fernanda Correia, viúva de José Encarnação Correia, assassinado com dois tiros na cabeça durante uma tentativa de assalto à ourivesaria "Jóias do Bocage", de que era proprietário.

Maria Fernanda Correia falava perante o colectivo do Tribunal de Setúbal, presidido pela juíza Paula Sá Couto, na primeira sessão do julgamento de Edivaldo Alves Rodrigues, um dos dois suspeitos de terem participado no assalto que culminou com a morte do ourives setubalense.

Durante a manhã, Edivaldo Rodrigues já tinha surpreendido o colectivo de juízes ao negar que tivesse sido ele e efectuar os disparos fatais, ao contrário do que tinha afirmado pouco depois de ter sido detido.

A surpresa maior acabou por surgir durante a tarde, quando a viúva de José Encarnação Correia falou de uma cliente da ourivesaria que teria assistido à preparação do crime na casa de Edivaldo Rodrigues.

"Conheço alguém que assistiu à preparação para o assalto, no dia 19 de Agosto de 2008", disse Maria Fernanda Correia, adiantando que, de acordo com a testemunha, que identificou, os dois suspeitos do crime, Edivaldo Rodrigues e Danilo Filho, terão recebido na véspera uma verba de 5.000 euros, alegadamente dividida entre ambos.

Maria Fernanda Correia referiu ainda que só tomou conhecimento destes factos quando já tinha sido deduzida acusação.

A juíza Paula Sá Couto acabou por decidir chamar a testemunha indicada pela viúva, que deverá prestar declarações na próxima sessão do julgamento, marcada para as 10:00 do dia 14 de Setembro.

Apesar das sucessivas insinuações de que haveria alguém por detrás do homicídio do marido, Maria Fernanda Conceição nunca pronunciou o nome do alegado mandante do crime.

Segundo revelaram à agência Lusa fontes conhecedoras do processo, as suspeitas levantadas em audiência foram investigadas oportunamente mas não revelaram qualquer consistência.
JN
 
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