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FESTROIA decorre até ao próximo domingo
Cinema checo homenageado
«Vaclav» conta a história de um homem que sofre de perturbações mentais e que, desde muito jovem, vive num lugar que nunca aceitou.
José Mário Bastos
O 25.º FESTROIA – Festival Internacional de Cinema está a decorrer desde a passada sexta-feira até dia 13 na cidade de Setúbal. Na sessão de abertura foi exibido «Vaclav», filme checo que conta a história de um homem que sofre de perturbações mentais e que, desde muito jovem, vive numa aldeia, um lugar que, na realidade, nunca o aceitou…
Devido a esses dois factores, a sua condição e o facto de não ser bem acolhido pelos habitantes da aldeia, Vaclav Vingl faz algo que o vai levar à condenação e, mais tarde, ao perdão do presidente Vaclav Havel.
A República Checa está em evidência nesta edição que dedica a habitual homenagem a uma cinematografia ao cinema daquele país. Neste âmbito serão mostradas oito longas metragens realizadas entre 1966 e 2008 e assinadas por nomes como Jiri Menzel («Comboios Rigorosamente Vigiados»), Jan Sverak, Carl Haber ou Zuzana Spidlová.
Membro da FIAPF, entidade que tutela os festivais de cinema, a mostra setubalense apresenta este ano, na secção oficial competitiva, obras oriundas da Eslováquia, Finlândia, Holanda, Suécia/Dinamarca, Israel, República Checa, Dinamarca, Roménia, Indonésia, Áustria, Bulgária/Hungria/Eslovénia/Alemanha, Islândia e Noruega, o que constitui a garantia de uma programação susceptível de proporcionar aos espectadores uma visão bastante alargada do cinema que se vai fazendo em países quase nunca representados nos ecrãs portugueses. O FESTROIA assume o papel de um festival de descoberta, constituindo uma janela virada para o mundo.
O júri oficial integra os realizadores Juraj Jakubisko (Rep. Checa) e Paul Morrison (Reino Unido), vencedores de Golfinhos de Ouro durante os anos 90, e Phyllis Mollet, ex-directora de festivais da FIAPF e actualmente dedicada à consultoria independente na mesma área. A cineasta uruguaia Beatriz Flores Silva, a produtora espanhola Lola Mayo e os portugueses Fernando Luís (actor) e Henrique Teixeira (presidente do Festival Internacional do Funchal) completam a lista de personalidades que avaliarão as obras.
O cinema independente norte-americano, «O Homem e a Natureza», e «Primeiras Obras» são outras das secções competitivas do festival, estando ainda reservados espaços para a divulgação de curtas metragens europeias, para o cinema infantil e para um ciclo de «Cinema Negro» no qual poderão ser vistos os portugueses «Mal Nascida» de João Canijo e «O Contrato» de Nicolau Breyner.
FESTROIA. Na sessão de abertura foi exibido «Vaclav»
DR
Cinema checo homenageado
«Vaclav» conta a história de um homem que sofre de perturbações mentais e que, desde muito jovem, vive num lugar que nunca aceitou.
José Mário Bastos
O 25.º FESTROIA – Festival Internacional de Cinema está a decorrer desde a passada sexta-feira até dia 13 na cidade de Setúbal. Na sessão de abertura foi exibido «Vaclav», filme checo que conta a história de um homem que sofre de perturbações mentais e que, desde muito jovem, vive numa aldeia, um lugar que, na realidade, nunca o aceitou…
Devido a esses dois factores, a sua condição e o facto de não ser bem acolhido pelos habitantes da aldeia, Vaclav Vingl faz algo que o vai levar à condenação e, mais tarde, ao perdão do presidente Vaclav Havel.
A República Checa está em evidência nesta edição que dedica a habitual homenagem a uma cinematografia ao cinema daquele país. Neste âmbito serão mostradas oito longas metragens realizadas entre 1966 e 2008 e assinadas por nomes como Jiri Menzel («Comboios Rigorosamente Vigiados»), Jan Sverak, Carl Haber ou Zuzana Spidlová.
Membro da FIAPF, entidade que tutela os festivais de cinema, a mostra setubalense apresenta este ano, na secção oficial competitiva, obras oriundas da Eslováquia, Finlândia, Holanda, Suécia/Dinamarca, Israel, República Checa, Dinamarca, Roménia, Indonésia, Áustria, Bulgária/Hungria/Eslovénia/Alemanha, Islândia e Noruega, o que constitui a garantia de uma programação susceptível de proporcionar aos espectadores uma visão bastante alargada do cinema que se vai fazendo em países quase nunca representados nos ecrãs portugueses. O FESTROIA assume o papel de um festival de descoberta, constituindo uma janela virada para o mundo.
O júri oficial integra os realizadores Juraj Jakubisko (Rep. Checa) e Paul Morrison (Reino Unido), vencedores de Golfinhos de Ouro durante os anos 90, e Phyllis Mollet, ex-directora de festivais da FIAPF e actualmente dedicada à consultoria independente na mesma área. A cineasta uruguaia Beatriz Flores Silva, a produtora espanhola Lola Mayo e os portugueses Fernando Luís (actor) e Henrique Teixeira (presidente do Festival Internacional do Funchal) completam a lista de personalidades que avaliarão as obras.
O cinema independente norte-americano, «O Homem e a Natureza», e «Primeiras Obras» são outras das secções competitivas do festival, estando ainda reservados espaços para a divulgação de curtas metragens europeias, para o cinema infantil e para um ciclo de «Cinema Negro» no qual poderão ser vistos os portugueses «Mal Nascida» de João Canijo e «O Contrato» de Nicolau Breyner.
FESTROIA. Na sessão de abertura foi exibido «Vaclav»
DR
o primeiro de janeiro