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Moçambique: MDM impedido de concorrer em 9 dos 13 círculos

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Mai 27, 2007
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O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) vai concorrer apenas em quatro dos 13 círculos eleitorais moçambicanos, após a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter detectado irregularidades na candidatura do partido liderado por Daviz Simango.

Deste modo, o MDM vai concorrer apenas nos círculos eleitorais da cidade de Maputo, Inhambane (sul), Sofala (centro) e Niassa (norte).

No fim-de-semana, a CNE divulgou as listas de partidos que pretendem concorrer às eleições legislativas e provinciais de 28 de Outubro, tendo aprovado, somente, por completo, as candidaturas da FRELIMO e RENAMO, que vão disputar os 13 círculos eleitorais.

Além do MDM, o órgão eleitoral "chumbou" outros sete partidos sem representação parlamentar e três coligações, por alegadamente não conseguirem suprir as insuficiências em tempo útil.

A decisão, já contestada pelas forças políticas, forçou o presidente da CNE, Leopoldo da Costa, a manter hoje um encontro com as organizações partidárias excluídas do processo para ouvir as suas reclamações.
Leopoldo da Costa garantiu que, em breve, se vai reunir em separado com cada um dos partidos políticos reprovados para ouvir as suas queixas e dar detalhes da decisão do seu órgão.

Contudo, "a decisão é irreversível", disse hoje à Lusa o porta-voz da CNE, Juvenal Bucuane no final da reunião realizada em Maputo.

Segundo Juvenal Bucuane, durante o encontro, o presidente da CNE apontou a não apresentação do número de mandatos suficientes e a falta de documentos dos eleitores que suportam as candidaturas como alguns dos motivos que levaram a "chumbar" as candidaturas dos 10 partidos e coligações políticas moçambicanos.

Reagindo à decisão, o presidente do MDM, Daviz Simango, acusou, em declarações a jornalistas, a CNE de "querer matar a democracia em Moçambique".
Daviz Simango considerou ainda que, ao excluir o seu partido da mais da metade dos círculos eleitorais, é pretensão daquele órgão eleitoral "querer impedir o MDM" de participar nas quartas eleições legislativas, de 28 de Outubro.

Em declarações à Lusa, o porta-voz do MDM, José de Sousa, assegurou que a sua formação política vai recorrer ao Conselho Constitucional, por discordar da decisão da CNE.

"Cortaram-nos as pernas, mas vamos lutar até às últimas consequências, para que tudo reverta a nosso favor. Queremos dar a volta por cima", disse José de Sousa.

Diário Digital / Lusa
 
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