O Société Générale iniciou a cobertura da EDP com uma recomendação de "vender" e um preço-alvo de 2,60 euros por acção, 17% abaixo da actual cotação dos títulos.
As acções da eléctrica liderada por António Mexia estão hoje a negociar nos 3,04 euros (ver gráfico), pelo que a avaliação do banco francês implica uma desvalorização de 17%.
Numa nota de investimento a que o Económico teve acesso, a equipa de analistas liderada por Didier Laurens enumera vários factores que sustentam a recomendação de "vender" para a EDP.
Primeiro porque "a base de activos regulados da EDP oferece segurança num mercado em forte recessão, mas limita o potencial de valorização num ambiente positivo".
Depois porque a EDP, que até agora excluiu sempre esta hipótese, poderá cortar os dividendos ou ajustar em baixa o seu plano de investimentos na medida em que "a sua dívida é superior à dos seus pares e a empresa pretende manter a sua notação de crédito".
Neste cenário, o Société Générale não vê surpresas positivas que possam impulsionar as acções da EDP, pelo que continua a preferir a EDF e a Enel.
No mesmo documento, o banco francês sublinha que a Iberdrola poderá vender a posição de quase 10% que controla na EDP e que foi classificada recentemente como "não estratégica".
Na sessão de hoje, as acções da EDP seguem inalteradas nos 3,04 euros. Em 2009 a eléctrica acumula ganhos de 13%.
economico
As acções da eléctrica liderada por António Mexia estão hoje a negociar nos 3,04 euros (ver gráfico), pelo que a avaliação do banco francês implica uma desvalorização de 17%.
Numa nota de investimento a que o Económico teve acesso, a equipa de analistas liderada por Didier Laurens enumera vários factores que sustentam a recomendação de "vender" para a EDP.
Primeiro porque "a base de activos regulados da EDP oferece segurança num mercado em forte recessão, mas limita o potencial de valorização num ambiente positivo".
Depois porque a EDP, que até agora excluiu sempre esta hipótese, poderá cortar os dividendos ou ajustar em baixa o seu plano de investimentos na medida em que "a sua dívida é superior à dos seus pares e a empresa pretende manter a sua notação de crédito".
Neste cenário, o Société Générale não vê surpresas positivas que possam impulsionar as acções da EDP, pelo que continua a preferir a EDF e a Enel.
No mesmo documento, o banco francês sublinha que a Iberdrola poderá vender a posição de quase 10% que controla na EDP e que foi classificada recentemente como "não estratégica".
Na sessão de hoje, as acções da EDP seguem inalteradas nos 3,04 euros. Em 2009 a eléctrica acumula ganhos de 13%.
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