O cemitério da freguesia de Figueiredo, em Braga, foi assaltado e vandalizado ontem, terça-feira à noite. Os assaltantes danificaram campas e furtaram, sobretudo, os objectos com algum valor de mercado, em cobre e latão.
Maria Silva foi, manhã cedo, visitar a campa da mãe, num ritual que costuma fazer todas as semanas e antes de ir para o trabalho. Porém, ontem, foi surpreendida por um espectáculo "deveras aterrador". Mais de quinze campas tinham sido vandalizadas. "Eles levaram os candeeiros e os suportes das placas com a identificação dos mortos". Maria Alice Gonçalves foi outra das vítimas. Um familiar foi enterrado há poucos dias. "Os meus irmãos e cunhados, antes de irem para França, mandaram fazer placas com suportes em bronze. Levaram tudo excepto o mármore, até os candeeiros foram furtados", afirmou, salientando que foi a mais prejudicada por ter mais que uma placa nas campas.
A teoria de que os assaltantes estavam à procura de coisas que pudessem fazer dinheiro é sustentada ainda pelo facto de nenhuma campa, propriamente dita, ter sofrido qualquer ataque e os próprios jazigos não terem sido violados. "Eles sabiam ao que vinham e só levaram o que lhes podia dar dinheiro", refere Alice Gonçalves que, tal como Maria Silva estava triste e indignada pelo assalto e pela profanação das campas.
O assalto decorreu durante a noite. "O cemitério está sempre aberto porque nunca tinha acontecido nada, até esta noite", reconhece Alice Gonçalves.
As autoridades rejeitam a hipótese de vingança, pela quantidade de campas vandalizadas. No local, também não há qualquer sinal de qualquer acção mais esotérica, relacionadas com macumbas e afins.
"Não há sinais de nada disso. Eu acho que eles roubaram para fazer dinheiro com aquilo", diz Maria Silva, corroborando a tese que de os assaltantes "sabiam ao que iam e a que horas poderiam entrar em segurança no cemitério, porque ninguém ouviu ou sentiu nada".
A Polícia Judiciária esteve no local à procura de alguma pista que possa ajudar na resolução do caso.
Figueiredo é uma freguesia periférica da cidade de Braga, perto da auto-estrada que liga Braga a Guimarães e com ligação a Vila Nova de Famalicão pela estrada nacional, conhecida por durante a noite ser um local de paragem de muitos jovens que procuram o parque de lazer e sobretudo algumas zonas mais escuras para o uso de drogas.
JN
Maria Silva foi, manhã cedo, visitar a campa da mãe, num ritual que costuma fazer todas as semanas e antes de ir para o trabalho. Porém, ontem, foi surpreendida por um espectáculo "deveras aterrador". Mais de quinze campas tinham sido vandalizadas. "Eles levaram os candeeiros e os suportes das placas com a identificação dos mortos". Maria Alice Gonçalves foi outra das vítimas. Um familiar foi enterrado há poucos dias. "Os meus irmãos e cunhados, antes de irem para França, mandaram fazer placas com suportes em bronze. Levaram tudo excepto o mármore, até os candeeiros foram furtados", afirmou, salientando que foi a mais prejudicada por ter mais que uma placa nas campas.
A teoria de que os assaltantes estavam à procura de coisas que pudessem fazer dinheiro é sustentada ainda pelo facto de nenhuma campa, propriamente dita, ter sofrido qualquer ataque e os próprios jazigos não terem sido violados. "Eles sabiam ao que vinham e só levaram o que lhes podia dar dinheiro", refere Alice Gonçalves que, tal como Maria Silva estava triste e indignada pelo assalto e pela profanação das campas.
O assalto decorreu durante a noite. "O cemitério está sempre aberto porque nunca tinha acontecido nada, até esta noite", reconhece Alice Gonçalves.
As autoridades rejeitam a hipótese de vingança, pela quantidade de campas vandalizadas. No local, também não há qualquer sinal de qualquer acção mais esotérica, relacionadas com macumbas e afins.
"Não há sinais de nada disso. Eu acho que eles roubaram para fazer dinheiro com aquilo", diz Maria Silva, corroborando a tese que de os assaltantes "sabiam ao que iam e a que horas poderiam entrar em segurança no cemitério, porque ninguém ouviu ou sentiu nada".
A Polícia Judiciária esteve no local à procura de alguma pista que possa ajudar na resolução do caso.
Figueiredo é uma freguesia periférica da cidade de Braga, perto da auto-estrada que liga Braga a Guimarães e com ligação a Vila Nova de Famalicão pela estrada nacional, conhecida por durante a noite ser um local de paragem de muitos jovens que procuram o parque de lazer e sobretudo algumas zonas mais escuras para o uso de drogas.
JN