"Comi uma canja e, ao fim de dez minutos, estava ‘apagado’." O relato é de António, 57 anos, mais uma vítima das duas burlonas de Celorico de Basto que respondiam a anúncios de homens solitários para depois, a sós, os drogarem e roubarem. "Acordei sem o computador, a impressora, três telemóveis, uma máquina fotográfica e 700 euros", conta o trabalhador da construção civil em Quelfes, no concelho de Olhão.
O esquema foi igual a tantos outros levados a cabo por Ana e Lina, de 39 e 42 anos. Por detrás de vozes sedutoras e de promessas de sexo estava um plano bem elaborado. "Fomos comprar frango e vinho e, ao pagar, uma delas estava atrás de mim a decorar-me o código do multibanco", conta a vítima.
"Em casa, eu estava deliciado, enquanto me divertia com uma, na sala, a outra preparava uma canja, na cozinha", diz. "O pior foi depois, não sei o que me deram mas, no outro dia, nem conseguia trabalhar de tão mal que estava ", garante.
A dupla actuava por todo o País e calcula-se que terá realizado dezenas de golpes do género. A diferença aqui é que foi António quem, em Abril, deu o primeiro alerta à GNR de Faro. As vigaristas acabaram por ser detidas no final do mês passado e estão em prisão preventiva, em Odemira.
"Dou a cara e gostava que todos os homens casados, que também foram enganados, tivessem coragem para falar e ajudar a punir estas burlonas", apela António.
C/M
O esquema foi igual a tantos outros levados a cabo por Ana e Lina, de 39 e 42 anos. Por detrás de vozes sedutoras e de promessas de sexo estava um plano bem elaborado. "Fomos comprar frango e vinho e, ao pagar, uma delas estava atrás de mim a decorar-me o código do multibanco", conta a vítima.
"Em casa, eu estava deliciado, enquanto me divertia com uma, na sala, a outra preparava uma canja, na cozinha", diz. "O pior foi depois, não sei o que me deram mas, no outro dia, nem conseguia trabalhar de tão mal que estava ", garante.
A dupla actuava por todo o País e calcula-se que terá realizado dezenas de golpes do género. A diferença aqui é que foi António quem, em Abril, deu o primeiro alerta à GNR de Faro. As vigaristas acabaram por ser detidas no final do mês passado e estão em prisão preventiva, em Odemira.
"Dou a cara e gostava que todos os homens casados, que também foram enganados, tivessem coragem para falar e ajudar a punir estas burlonas", apela António.
C/M