Dois noruegueses foram condenados à morte por um tribunal militar da República Democrática do Congo com acusações de espionagem e assassínio de um congolês, no nordeste do país.
Os ex-militares Tjostolv Moland, de 28 anos, e Joshua French, de 27 são acusados de assasssinar o motorista do veículo todo-o-terreno que tinham alugado em Kisangani, no dia 5 de Maio.
O advogado de defesa, Guillaume Likwela, afirmou que o veredicto “é dúbio, pois o julgamento decorreu sem um intérprete e em francês, uma língua que os seus clientes não compreendem".
No entanto, o responsável pela acusação, o tenente-coronel Roger Wabara afiançou que "os acusados são pessoas que se recusaram a falar desde o início do julgamento, por influência dos seus advogados.”
Os dois arguidos declararam-se inocentes e dizem que apenas faziam turismo na região.
Embora possa ser pedida no Congo, a pena de morte já não é aplicada, sendo comutada em pena de prisão perpétua.
O tribunal ordenou ainda o pagamento de uma indemnização no valor de 60 milhões de euros, aproximadamente 41,5 milhões de euros.
O governo norueguês já reagiu à condenação, opondo-se à aplicação da pena capital. "A Noruega não é parte neste processo", declarou o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jonas Gahr Stoere, em resposta às acusações de espionagem.
C/M
Os ex-militares Tjostolv Moland, de 28 anos, e Joshua French, de 27 são acusados de assasssinar o motorista do veículo todo-o-terreno que tinham alugado em Kisangani, no dia 5 de Maio.
O advogado de defesa, Guillaume Likwela, afirmou que o veredicto “é dúbio, pois o julgamento decorreu sem um intérprete e em francês, uma língua que os seus clientes não compreendem".
No entanto, o responsável pela acusação, o tenente-coronel Roger Wabara afiançou que "os acusados são pessoas que se recusaram a falar desde o início do julgamento, por influência dos seus advogados.”
Os dois arguidos declararam-se inocentes e dizem que apenas faziam turismo na região.
Embora possa ser pedida no Congo, a pena de morte já não é aplicada, sendo comutada em pena de prisão perpétua.
O tribunal ordenou ainda o pagamento de uma indemnização no valor de 60 milhões de euros, aproximadamente 41,5 milhões de euros.
O governo norueguês já reagiu à condenação, opondo-se à aplicação da pena capital. "A Noruega não é parte neste processo", declarou o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jonas Gahr Stoere, em resposta às acusações de espionagem.
C/M