O presidente da Estradas de Portugal (EP) confirmou hoje que o concurso para adjudicação da concessão da Auto-Estradas do Centro está encerrado e revelou que será aberto um novo processo.
Almerindo Marques (na foto) disse à "Lusa" que a empresa decidiu "encerrar o concurso e abrir um novo concurso, a curto prazo", algo que não deve acontecer antes das eleições legislativas de 27 de Setembro.
Recorde-se que os consórcios da Mota-Engil e da Edifer estavam a disputar a fase final da Auto-estradas do Cento. Almerindo Marques garante, no entanto, que "o concurso nunca esteve adjudicado", pelo que "não há direito a pagamento de indemnizações".
O Económico já tinha avançado ontem que a Estradas de Portugal enviou aos dois consórcios uma carta, há cerca de um mês, com o relatório do júri, a recomendar a não adjudicação desta concessão, uma vez que, no seu entender, se registaram grandes desvios de 119,5% (Mota) e de 131,4% (Edifer) entre os preços apresentados na primeira fase e os da proposta final (BAFO - Best And Final Offer), que deveriam ser mais favoráveis para o Estado.
Este tema marcou, aliás, o debate televisivo de ontem entre José Sócrates e Francisco Louçã.
No frente-a-frente, o líder do Bloco de Esquerda referiu-se à adjudicação à Mota-Engil da concessão do troço da auto-estrada Oliveira de Azeméis e Coimbra, o que foi negado pelo primeiro-ministro.
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Almerindo Marques (na foto) disse à "Lusa" que a empresa decidiu "encerrar o concurso e abrir um novo concurso, a curto prazo", algo que não deve acontecer antes das eleições legislativas de 27 de Setembro.
Recorde-se que os consórcios da Mota-Engil e da Edifer estavam a disputar a fase final da Auto-estradas do Cento. Almerindo Marques garante, no entanto, que "o concurso nunca esteve adjudicado", pelo que "não há direito a pagamento de indemnizações".
O Económico já tinha avançado ontem que a Estradas de Portugal enviou aos dois consórcios uma carta, há cerca de um mês, com o relatório do júri, a recomendar a não adjudicação desta concessão, uma vez que, no seu entender, se registaram grandes desvios de 119,5% (Mota) e de 131,4% (Edifer) entre os preços apresentados na primeira fase e os da proposta final (BAFO - Best And Final Offer), que deveriam ser mais favoráveis para o Estado.
Este tema marcou, aliás, o debate televisivo de ontem entre José Sócrates e Francisco Louçã.
No frente-a-frente, o líder do Bloco de Esquerda referiu-se à adjudicação à Mota-Engil da concessão do troço da auto-estrada Oliveira de Azeméis e Coimbra, o que foi negado pelo primeiro-ministro.
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