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«Golfinho de Ouro» e melhor interpretação feminina para filme finlandês
«Fruto Proibido» vencedor
Os filmes exibidos na segunda metade da 25.ª edição do Festroia trouxeram uma qualidade acrescida à secção competitiva.
José Mário Bastos
«Fruto Proibido», do finlandês Dome Karukoski, foi o grande vencedor da 25.ª edição do Festroia ao conquistar, não só o «Golfinho de Ouro» para o melhor filme, mas também o prémio para a melhor interpretação feminina (Amanda Pilke) e a distinção atribuída pela Confederação Internacional dos Cinemas de Arte e Ensaio (CICAE).
Os filmes exibidos na segunda metade do festival trouxeram uma qualidade acrescida à secção competitiva e alguns deles acabaram por figurar no palmarés do certame. O maior destaque vai para o excelente «O Mundo é grande e a Salvação está ao virar da Esquina», do búlgaro Stefan Komandarev, que recebeu o prémio para o melhor realizador, o prémio Signis e, muito significativamente, o Prémio do Público. Trata-se de um relato de grande sensibilidade da viagem da Alemanha até à Bulgária, de um jovem que ficou amnésico após um acidente que vitimou os seus pais.
Entretanto, o prémio especial do Júri foi para «As Pequenas Tropas de Arco-Iris» de Riri Riza (Indonésia), o «Golfinho de Prata» da melhor fotografia distinguiu Karel Fairaisl, pelo filme checo «Guarda n.º 47», e o galardão correspondente à melhor interpretação masculina foi para Samuel Spisak, pelo filme eslovaco, «Promessa Quebrada», interessante história de um jovem judeu que consegue sobreviver à passagem por um campo de concentração nazi, graças aos seus dotes de futebolista.
A distinção para o melhor argumento foi para Henrik Ruben Genz e Dunja Gry Jensen, pelo filme dinamarquês «Terrivelmente Feliz».
O prémio da secção «O Homem e a Natureza» foi para «14 Kilometros», de Gerardo Olivares (Espanha), a distinção das «Primeiras Obras» recaiu em «O Namorado» de Micha Lewinsky (Suíça), e «Entre Nós», de Paola Mendonza, e Gloria La Morte venceu nos «Independentes Americanos».
Outro prémio particular, o da FIPRESCI destacou «A irmã de Katia», da holandesa Mijke de Jong.
De salientar ainda o prémio que tem o nome do fundador do Festival, Mário Ventura, destinado ao melhor argumento de uma curta-metragem e que foi atribuído a Cyril Paris e Frédéric Hazen, com «Um Beijo para o Mundo».
Finalmente, a referência à atribuição do «Golfinho de Ouro» de carreira ao actor norte-americano Michael Madsen, protagonista de mais de uma centena de filmes («Cães Danados», «Libertem Willy», «Kill Bill», «Donnie Brasco», «Wyatt Earp») e estrela maior da sessão de encerramento do festival.
Michael Madsen. Atribuído o prémio carreira ao actor norte-americano
DR
«Fruto Proibido» vencedor
Os filmes exibidos na segunda metade da 25.ª edição do Festroia trouxeram uma qualidade acrescida à secção competitiva.
José Mário Bastos
«Fruto Proibido», do finlandês Dome Karukoski, foi o grande vencedor da 25.ª edição do Festroia ao conquistar, não só o «Golfinho de Ouro» para o melhor filme, mas também o prémio para a melhor interpretação feminina (Amanda Pilke) e a distinção atribuída pela Confederação Internacional dos Cinemas de Arte e Ensaio (CICAE).
Os filmes exibidos na segunda metade do festival trouxeram uma qualidade acrescida à secção competitiva e alguns deles acabaram por figurar no palmarés do certame. O maior destaque vai para o excelente «O Mundo é grande e a Salvação está ao virar da Esquina», do búlgaro Stefan Komandarev, que recebeu o prémio para o melhor realizador, o prémio Signis e, muito significativamente, o Prémio do Público. Trata-se de um relato de grande sensibilidade da viagem da Alemanha até à Bulgária, de um jovem que ficou amnésico após um acidente que vitimou os seus pais.
Entretanto, o prémio especial do Júri foi para «As Pequenas Tropas de Arco-Iris» de Riri Riza (Indonésia), o «Golfinho de Prata» da melhor fotografia distinguiu Karel Fairaisl, pelo filme checo «Guarda n.º 47», e o galardão correspondente à melhor interpretação masculina foi para Samuel Spisak, pelo filme eslovaco, «Promessa Quebrada», interessante história de um jovem judeu que consegue sobreviver à passagem por um campo de concentração nazi, graças aos seus dotes de futebolista.
A distinção para o melhor argumento foi para Henrik Ruben Genz e Dunja Gry Jensen, pelo filme dinamarquês «Terrivelmente Feliz».
O prémio da secção «O Homem e a Natureza» foi para «14 Kilometros», de Gerardo Olivares (Espanha), a distinção das «Primeiras Obras» recaiu em «O Namorado» de Micha Lewinsky (Suíça), e «Entre Nós», de Paola Mendonza, e Gloria La Morte venceu nos «Independentes Americanos».
Outro prémio particular, o da FIPRESCI destacou «A irmã de Katia», da holandesa Mijke de Jong.
De salientar ainda o prémio que tem o nome do fundador do Festival, Mário Ventura, destinado ao melhor argumento de uma curta-metragem e que foi atribuído a Cyril Paris e Frédéric Hazen, com «Um Beijo para o Mundo».
Finalmente, a referência à atribuição do «Golfinho de Ouro» de carreira ao actor norte-americano Michael Madsen, protagonista de mais de uma centena de filmes («Cães Danados», «Libertem Willy», «Kill Bill», «Donnie Brasco», «Wyatt Earp») e estrela maior da sessão de encerramento do festival.
Michael Madsen. Atribuído o prémio carreira ao actor norte-americano
DR
o primeiro de janeiro