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Grupo de Miragaia acusado de extorsão

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RoterTeufel

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Violência: Casos estão relacionados com a ‘Noite Branca’
Grupo de Miragaia acusado de extorsão

Dois grupos violentos, com modus de actuação e objectivos diferentes. Os de Miragaia dedicavam-se essencialmente à segurança ilegal e estão envolvidos em diversos casos de extorsão e ameaças. Os de Valbom faziam assaltos a ourivesarias e roubavam carros de alta cilindrada, tendo em comum, apenas, os múltiplos crimes de tentativas de homicídio.

Ontem, os dois grupos conheceram as acusações do Ministério Público – a primeira elaborada pela equipa de Helena Fazenda e a segunda por um magistrado do Ministério Público do Porto.

Estes dois casos estão directamente relacionados com o processo agora em julgamento onde o grupo da Ribeira é acusado também de múltiplos crimes. Uma das vítimas de homicídio foi precisamente o líder do gang de Miragaia, Ilídio Correia, e na acusação de Valbom fazem-se igualmente referências a tiros envolvendo Mauro do grupo da Ribeira.

A acusação ao grupo de Miragaia poderá, no entanto, vir a ser determinante em termos do julgamento que actualmente decorre. Os agora acusados são queixosos no processo que envolve o grupo da Ribeira, sendo determinante os seus depoimentos no julgamento.

Nenhum está em prisão preventiva, ao contrário dos elementos de Valbom. Nesse processo, dos vinte acusados, entre outros crimes por associação criminosa, tráfico de armas, roubos e sequestros, seis estão na cadeia. Filipe ‘Bianchi’, tido como um dos elementos do núcleo duro, é o único que actualmente se encontra em liberdade.

AMEAÇOU INSPECTOR QUE O RECONHECEU

"Eu só levo 25 anos. Tenham a certeza de que se for apanhado eu mato esse Carlos Castro." A afirmação, atribuída na acusação a Fábio Silva, do gang de Valbom, foi feita após o inspector da PJ ter reconhecido o homem que o baleou. Foi em Abril do ano passado, quando o investigador estacionava o carro à porta de casa. No banco de trás os seus filhos dormitavam e um Nissan Cinzento, onde seguiam pelo menos dois homens de cara quase tapada, parou ao seu lado. O inspector Carlos Castro rapidamente se apercebeu de que estava prestes a ser assaltado. Tirou o crachá e gritou: ‘Polícia, larga a arma’. O polícia foi baleado na cara, na mão e no pescoço. A pistola 9 milímetros que empunhava caiu ao chão. O assaltante, que o polícia não teve depois dúvidas em reconhecer, fugiu com a arma. No carro ficaram os filhos do inspector, em estado de choque, a ver o pai ensanguentado.

PORMENORES

DIAS ANTES

O Nissan Primeira usado no disparo ao inspector da PJ foi roubado em Gondomar dias antes. Filipe ‘Bianchi’ foi visto a circular naquele carro.

LIBERTADO

Uma testemunha ouvida na PJ garantia que ‘Bianchi’ participara no assalto ao inspector. No entanto, o MP não referiu esse facto. ‘Bianchi’ foi entretanto libertado.

AMEAÇAS

Os elementos do grupo de Miragaia queixaram-se a semana passada de que estavam a ser ameaçados. Acusaram os do gang da Ribeira.
 
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