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Hamid Karzai faz apelo à paz e reconciliação

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Hamid Karzai faz apelo à paz e reconciliação


12h32m

O presidente cessante do Afeganistão, Hamid Karzai, fez hoje um apelo à paz no país por ocasião do início das celebrações da festa do Aid el-Fitr, que marca o fim do mês de jejum do Ramadão.
O presidente Karzai, à frente nos resultados da primeira volta da eleição presidencial com cerca de 54,6 por cento dos sufrágios, apresentou igualmente os seus pêsames às famílias dos seis soldados italianos mortos no atentado suicida de quinta-feira.
"Uma vez mais, apelo a todos os irmãos afegãos revoltados contra a guerra e àqueles que andam de armas na mão para cessarem os combates, pararem de destruir o seu próprio país e de matar os seus compatriotas", declarou Karzai, num encontro com jornalistas.
"Devem voltar para as suas casas e viver em paz no seu próprio país", exortou o presidente afegão numa referência aos talibãs que combatem o seu regime.
Em caso de reeleição por mais cinco anos, Karzai prometeu encetar negociações com os talibãs, cuja rebelião foi intensificada nos últimos meses.
As declarações do presidente cessante surgem numa altura em que o líder dos talibãs afegãos, o mullah Omar, advertiu sábado que as tropas estrangeiras estacionadas no país vão conhecer em breve uma "derrota inequívoca".
A algumas semanas do oitavo aniversário do derrube do regime talibã pela invasão norte-americana, Omar, considerado o chefe militar talibã, descreveu o Afeganistão como túmulo das tropas "coloniais".
Evocou as "enormes perdas e a baixa moral" nas fileiras dos cerca de 100 mil militares estrangeiros, confrontados com um recrudescimento dos ataques, que lhes causaram mais de 350 mortos desde Janeiro.
Cerca um mês após o voto, os resultados foram anunciados quarta-feira, dando a maioria absoluta a Karzai, com 54,6 por cento dos sufrágios contra 27,8 por cento para o seu principal rival, Abdullah Abdullah, que denunciou quinta-feira fraudes "maciças".
Mas Hamid Karzai não pode ser proclamado oficialmente reeleito porque uma comissão independente patrocinada pelas Nações Unidas ordenou a recontagem de centenas de milhares de boletins suspeitos.
Se um grande número de boletins for invalidado, Karzai poderá ser obrigado a disputar uma segunda volta.
 
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