delfimsilva
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Dominique Villepin, primeiro-ministro francês entre 2005 e 2007, senta-se esta segunda-feira no banco dos réus do Palácio da Justiça de Paris, para assistir ao início do processo do caso Clairestream, onde é acusado, entre outros crimes, de «cumplicidade em denúncia caluniosa» sobre o actual chefe de Estado, Nicolas Sarkozy.
O caso remonta a 2004, quando Villepin e Sarkozy eram ambos ministros e o nome do actual presidente da República surgiu numa lista de políticos e empresários franceses que, alegadamente, teriam recebido subornos para facilitar negócios de tráfico internacional de armamento.
A lista chegou às autoridades judiciais em 2006, que acabaram por concluir não existir fundamento para as suspeitas. O foco da investigação passou, então, a recair sobre os autores das acusações e é aí que surge o nome de Villepin.
Apesar de colegas de Governo sob a égide de Jacques Chirac, Villepin e Sarkozy mantinham já na altura uma intensa rivalidade e o antigo primeiro-ministro é agora acusado de ter procurado incriminar Sarkozy, na esperança de arruinar as suas hipóteses de chegar à Presidência.
Caso seja considerado culpado, Villepin poderá ser condenado a cinco anos de prisão e ao pagamento de uma multa que poderá ir até aos 45 mil euros.
infor/lusa
O caso remonta a 2004, quando Villepin e Sarkozy eram ambos ministros e o nome do actual presidente da República surgiu numa lista de políticos e empresários franceses que, alegadamente, teriam recebido subornos para facilitar negócios de tráfico internacional de armamento.
A lista chegou às autoridades judiciais em 2006, que acabaram por concluir não existir fundamento para as suspeitas. O foco da investigação passou, então, a recair sobre os autores das acusações e é aí que surge o nome de Villepin.
Apesar de colegas de Governo sob a égide de Jacques Chirac, Villepin e Sarkozy mantinham já na altura uma intensa rivalidade e o antigo primeiro-ministro é agora acusado de ter procurado incriminar Sarkozy, na esperança de arruinar as suas hipóteses de chegar à Presidência.
Caso seja considerado culpado, Villepin poderá ser condenado a cinco anos de prisão e ao pagamento de uma multa que poderá ir até aos 45 mil euros.
infor/lusa