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Festival San Sebastián com clássicos
Obra de Brooks e o novo cinema francês
O cineasta Richard Brooks levou para o ecrã os grandes temas da política e da sociedade americana da sua época.
José Mário Bastos
Para além da secção oficial competitiva e de outras secções em que divulga produções recentes da indústria cinematográfica, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián integra habitualmente na sua programação retrospectivas dedicadas a realizadores ou constituídas por títulos agrupados a propósito de um tema.
Na 57.ª edição, que está a decorrer na cidade basca desde a passada sexta-feira, os inúmeros cinéfilos, jornalistas e outros profissionais ligados ao cinema têm à sua disposição ciclos monográficos que permitem a visão de muitos títulos só fugazmente visíveis em alguns festivais ou nos ecrãs de cinematecas ou outras entidades vocacionadas para a exibição não comercial. É o caso do ciclo dedicado ao cineasta Richard Brooks e da retrospectiva «La Contraola» expressamente dedicada ao cinema francês produzido nos últimos anos.
Brooks, que nasceu em Filadelfia em 1912 e morreu em Beverly Hills em 1992, realizou alguns clássicos da história do cinema, mas a sua importância vem também da coragem que teve em levar para o ecrã os grandes temas da política e da sociedade americana da sua época abordando, por exemplo, as questões ligadas ao sistema de educação e ao racismo.
Cultivou o «western» e o cinema bélico e pertenceu à mesma geração de Samuel Fuller, Robert Aldrich, Nicholas Ray, Richard Fleischer e Don Siegel, Richard Brooks tendo na sua filmografia várias adaptações de obras marcantes da literatura: «A Sangue Frio», de Truman Capote, «Gata em Telhado de Zinco Quente», de Tenessee Williams, «Lord Jim», de Joseph Conrad, «Os Irmãos Karamazov», de Dostoievsky, «Elmer Gantry», de Sinclair Lewis ou «A Última vez que vi Paris», de Francis Scott. Este pendor de Brooks para a literatura levou-o a escrever o argumento de quase todos os seus filmes e até a escrever guiões para várias obras.
Richard Brooks. Ciclo dedicado ao cineasta que nasceu em Filadélfia
DR
Obra de Brooks e o novo cinema francês
O cineasta Richard Brooks levou para o ecrã os grandes temas da política e da sociedade americana da sua época.
José Mário Bastos
Para além da secção oficial competitiva e de outras secções em que divulga produções recentes da indústria cinematográfica, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián integra habitualmente na sua programação retrospectivas dedicadas a realizadores ou constituídas por títulos agrupados a propósito de um tema.
Na 57.ª edição, que está a decorrer na cidade basca desde a passada sexta-feira, os inúmeros cinéfilos, jornalistas e outros profissionais ligados ao cinema têm à sua disposição ciclos monográficos que permitem a visão de muitos títulos só fugazmente visíveis em alguns festivais ou nos ecrãs de cinematecas ou outras entidades vocacionadas para a exibição não comercial. É o caso do ciclo dedicado ao cineasta Richard Brooks e da retrospectiva «La Contraola» expressamente dedicada ao cinema francês produzido nos últimos anos.
Brooks, que nasceu em Filadelfia em 1912 e morreu em Beverly Hills em 1992, realizou alguns clássicos da história do cinema, mas a sua importância vem também da coragem que teve em levar para o ecrã os grandes temas da política e da sociedade americana da sua época abordando, por exemplo, as questões ligadas ao sistema de educação e ao racismo.
Cultivou o «western» e o cinema bélico e pertenceu à mesma geração de Samuel Fuller, Robert Aldrich, Nicholas Ray, Richard Fleischer e Don Siegel, Richard Brooks tendo na sua filmografia várias adaptações de obras marcantes da literatura: «A Sangue Frio», de Truman Capote, «Gata em Telhado de Zinco Quente», de Tenessee Williams, «Lord Jim», de Joseph Conrad, «Os Irmãos Karamazov», de Dostoievsky, «Elmer Gantry», de Sinclair Lewis ou «A Última vez que vi Paris», de Francis Scott. Este pendor de Brooks para a literatura levou-o a escrever o argumento de quase todos os seus filmes e até a escrever guiões para várias obras.
Richard Brooks. Ciclo dedicado ao cineasta que nasceu em Filadélfia
DR
o primeiro de janeiro