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O corpo encontrado em avançado estado de decomposição em Muge, concelho de Salvaterra de Magos, é com quase toda a certeza o do intendente Aguinaldo Cardoso, que estava desaparecido há seis meses. Todos os indícios apontam que seja o segundo comandante do comando distrital de Santarém da PSP, uma vez que foi encontrado na roupa o crachá da Polícia, os cartões de identificação e o telemóvel pertencente ao oficial.
O cadáver foi encontrado por dois amigos de Santarém que andavam à pesca na zona do cais de Muge. Era a quarta vez que iam pescar para aquela zona. Pedro Coimbra, um dos pescadores desportivos, contou a O MIRANTE que só o descobriram porque se enfiaram no meio dos salgueiros. “Tínhamos perdido umas bóias das canas de pesca que foram arrastadas com a corrente e fomos pela margem para ver se as encontrávamos. A zona era de difícil acesso. A dada altura reparei que estava um corpo preso nas árvores. Não pensei logo que pudesse ser o intendente da Polícia. Chamei o meu colega que vinha mais atrás e ele é que se lembrou dessa hipótese”.
Pedro Coimbra ligou para o número de emergência 112 e depois apareceu a GNR de Marinhais (Salvaterra de Magos) para tomar conta da ocorrência. Pedro Coimbra diz que na altura reparou que os sapatos de vela estavam por perto o que indiciava que não se trataria de um pescador. E viu também o telemóvel. O pescador conta que era muito difícil encontrar o corpo no local onde se encontrava, a 500 metros para jusante do cais, praticamente em frente ao porto de Valada (na outra margem no concelho do Cartaxo) a um nível mais elevado que a água e ocultado pelas ramagens. Nem de dentro do rio seria possível ver.
O corpo foi recolhido no sábado, 26 de Setembro, para o gabinete médico-legal de Vila Franca de Xira e o caso está a ser coordenado pelo Ministério Público no Tribunal de Benavente, que ordenou a realização da autópsia que decorreu na segunda-feira, 28 de Setembro. Mas para que não subsistam dúvidas foi ordenada a realização de exames de ADN (sigla de ácido desoxirribonucleico), no Instituto de Medicina Legal em Lisboa e cujos resultados vão demorar algumas semanas. Trata-se de um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos.
Em Maio deste ano tinha aparecido um corpo também do sexo masculino e de raça negra entre as praias de Parede e Carcavelos, concelho de Cascais, que se chegou a pensar ser do oficial, mas que depois veio a confirmar-se tratar-se de outra pessoa. Aguinaldo Cardoso está desaparecido desde 27 de Março. Um pescador diz que viu um vulto a cair da Ponte D. Luís, na Ribeira de Santarém, para o Tejo. Eo carro do oficial foi encontrado abandonado no local, com as chaves na ignição.
Foram feitas buscas durante vários dias mas o corpo nunca apareceu no local. Aguinaldo Cardoso estudou e formou-se na Escola Superior Agrária de Santarém. Entrou para a Polícia em Janeiro de 1978. Iniciou funções como agente em Lisboa, tendo sido transferido para Santarém, onde tem residência, quando foi promovido a subchefe. Foi subindo na carreira até chegar a subintendente. Foi oficial de relações públicas do comando distrital e foi comandante distrital interino entre Abril de 2007 e Maio de 2008. Ultimamente era segundo comandante distrital. O intendente, natural de Cabo Verde, veio ainda jovem para Portugal. Estava divorciado há ano e meio.
O Mirante
O cadáver foi encontrado por dois amigos de Santarém que andavam à pesca na zona do cais de Muge. Era a quarta vez que iam pescar para aquela zona. Pedro Coimbra, um dos pescadores desportivos, contou a O MIRANTE que só o descobriram porque se enfiaram no meio dos salgueiros. “Tínhamos perdido umas bóias das canas de pesca que foram arrastadas com a corrente e fomos pela margem para ver se as encontrávamos. A zona era de difícil acesso. A dada altura reparei que estava um corpo preso nas árvores. Não pensei logo que pudesse ser o intendente da Polícia. Chamei o meu colega que vinha mais atrás e ele é que se lembrou dessa hipótese”.
Pedro Coimbra ligou para o número de emergência 112 e depois apareceu a GNR de Marinhais (Salvaterra de Magos) para tomar conta da ocorrência. Pedro Coimbra diz que na altura reparou que os sapatos de vela estavam por perto o que indiciava que não se trataria de um pescador. E viu também o telemóvel. O pescador conta que era muito difícil encontrar o corpo no local onde se encontrava, a 500 metros para jusante do cais, praticamente em frente ao porto de Valada (na outra margem no concelho do Cartaxo) a um nível mais elevado que a água e ocultado pelas ramagens. Nem de dentro do rio seria possível ver.
O corpo foi recolhido no sábado, 26 de Setembro, para o gabinete médico-legal de Vila Franca de Xira e o caso está a ser coordenado pelo Ministério Público no Tribunal de Benavente, que ordenou a realização da autópsia que decorreu na segunda-feira, 28 de Setembro. Mas para que não subsistam dúvidas foi ordenada a realização de exames de ADN (sigla de ácido desoxirribonucleico), no Instituto de Medicina Legal em Lisboa e cujos resultados vão demorar algumas semanas. Trata-se de um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos.
Em Maio deste ano tinha aparecido um corpo também do sexo masculino e de raça negra entre as praias de Parede e Carcavelos, concelho de Cascais, que se chegou a pensar ser do oficial, mas que depois veio a confirmar-se tratar-se de outra pessoa. Aguinaldo Cardoso está desaparecido desde 27 de Março. Um pescador diz que viu um vulto a cair da Ponte D. Luís, na Ribeira de Santarém, para o Tejo. Eo carro do oficial foi encontrado abandonado no local, com as chaves na ignição.
Foram feitas buscas durante vários dias mas o corpo nunca apareceu no local. Aguinaldo Cardoso estudou e formou-se na Escola Superior Agrária de Santarém. Entrou para a Polícia em Janeiro de 1978. Iniciou funções como agente em Lisboa, tendo sido transferido para Santarém, onde tem residência, quando foi promovido a subchefe. Foi subindo na carreira até chegar a subintendente. Foi oficial de relações públicas do comando distrital e foi comandante distrital interino entre Abril de 2007 e Maio de 2008. Ultimamente era segundo comandante distrital. O intendente, natural de Cabo Verde, veio ainda jovem para Portugal. Estava divorciado há ano e meio.
O Mirante
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