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RoterTeufel
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Lisboa: Homicida diz ter disparado três tiros para se defender
“Tentou pagar a morte do Nélio”
Gonçalo Nunes Cardoso, que em 2005 abateu com três tiros Nélio Marques, 24 anos, filho do antigo internacional do Benfica Nelinho, numa discussão de trânsito, ofereceu 45 mil euros à família da vítima como forma de "apaziguar a dor e o sofrimento". "Tentou pagar a morte do Nélio. Nunca utilizámos esse dinheiro, nem o queremos ver. Só queria o meu filhinho ao pé de mim", disse ontem Nelinho à saída da primeira sessão de julgamento, em Lisboa.
Ao tribunal, Gonçalo Cardoso, 35 anos, garantiu que disparou para se defender das agressões de que estava a ser alvo. "Depois de me provocar no trânsito e de me perseguir, parou o carro dele ao pé de mim na bomba de gasolina em Benfica e começou a agredir-me a soco e pontapé", disse, afirmando--se arrependido.
Justificou ter o revólver porque na altura era vendedor de ouro e considerava a sua profissão de risco. "A arma caiu e quando eu vi que o Nélio se inclinou sobre ela fui mais rápido e dei-lhe os tiros. Depois disso mandei a minha namorada ligar para o 112 e fui para ao pé dele pedir-lhe desculpa", garantiu.
Os pais de Nélio choraramem tribunal. "Todos os dias vou ao cemitério. O meu filho chamava-me mãezinha", disse Paula Marques ao juiz.
PORMENORES
CONTRADIÇÕES E LAPSOS
Foram várias as contradições e os lapsos de memória do arguido. Advogado da família pediu várias vezes a confrontação com declarações prestadas.
"NÃO SEI LUTAR"
Gonçalo Cardoso disse que apesar de ser sovado por Nélio nunca reagiu porque não sabe lutar. "Recuei sempre. Não sei lutar."
INDEMNIZAÇÃO
Os amigos de Nélio Marques choraram no tribunal. Família pede cerca de 500 mil eurosde indemnização.
Fonte Correio da Manhã
“Tentou pagar a morte do Nélio”
Gonçalo Nunes Cardoso, que em 2005 abateu com três tiros Nélio Marques, 24 anos, filho do antigo internacional do Benfica Nelinho, numa discussão de trânsito, ofereceu 45 mil euros à família da vítima como forma de "apaziguar a dor e o sofrimento". "Tentou pagar a morte do Nélio. Nunca utilizámos esse dinheiro, nem o queremos ver. Só queria o meu filhinho ao pé de mim", disse ontem Nelinho à saída da primeira sessão de julgamento, em Lisboa.
Ao tribunal, Gonçalo Cardoso, 35 anos, garantiu que disparou para se defender das agressões de que estava a ser alvo. "Depois de me provocar no trânsito e de me perseguir, parou o carro dele ao pé de mim na bomba de gasolina em Benfica e começou a agredir-me a soco e pontapé", disse, afirmando--se arrependido.
Justificou ter o revólver porque na altura era vendedor de ouro e considerava a sua profissão de risco. "A arma caiu e quando eu vi que o Nélio se inclinou sobre ela fui mais rápido e dei-lhe os tiros. Depois disso mandei a minha namorada ligar para o 112 e fui para ao pé dele pedir-lhe desculpa", garantiu.
Os pais de Nélio choraramem tribunal. "Todos os dias vou ao cemitério. O meu filho chamava-me mãezinha", disse Paula Marques ao juiz.
PORMENORES
CONTRADIÇÕES E LAPSOS
Foram várias as contradições e os lapsos de memória do arguido. Advogado da família pediu várias vezes a confrontação com declarações prestadas.
"NÃO SEI LUTAR"
Gonçalo Cardoso disse que apesar de ser sovado por Nélio nunca reagiu porque não sabe lutar. "Recuei sempre. Não sei lutar."
INDEMNIZAÇÃO
Os amigos de Nélio Marques choraram no tribunal. Família pede cerca de 500 mil eurosde indemnização.
Fonte Correio da Manhã