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RoterTeufel
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Sintra: Julgamento começou ontem, dez anos depois da tragédia
Segurança Social usava lar ilegal
O proprietário do Lar Sagrado Coração de Maria, em Mem Martins, onde há dez anos ocorreu um incêndio que matou 9 idosos, assumiu ontem em tribunal que o estabelecimento não tinha alvará e que o facto era do conhecido da Segurança Social.
"Não houve negligência. A Segurança Social sabia que o lar estava a funcionar sem alvará. A Segurança Social tinha uma lista de lares sem alvarás, com alvarás e com bom funcionamento. O meu não tinha alvará, mas estava qualificado com bom funcionamento", disse Ibrahimmo Ossman, acusado de homicídio por negligência, durante a primeira sessão de julgamento, a decorrer no Tribunal de Sintra.
Porém, de acordo um relatório do Ministério do Trabalho, o lar tinha já "largos anos de mau funcionamento", com inúmeras falhas no conforto, higiene e segurança dos idosos. A própria Segurança Social chumbou, por duas vezes, a licença do lar, facto completamente desvalorizado pelo arguido.
Rute Melo, membro da única família que processou Ibrahimmo Ossman, disse ao CM que "a autópsia deixa no ar a possibilidade de maus tratos que terão ocorrido na véspera ou mesmo no próprio dia do incêndio".
Fonte Correio da Manhã
Segurança Social usava lar ilegal
O proprietário do Lar Sagrado Coração de Maria, em Mem Martins, onde há dez anos ocorreu um incêndio que matou 9 idosos, assumiu ontem em tribunal que o estabelecimento não tinha alvará e que o facto era do conhecido da Segurança Social.
"Não houve negligência. A Segurança Social sabia que o lar estava a funcionar sem alvará. A Segurança Social tinha uma lista de lares sem alvarás, com alvarás e com bom funcionamento. O meu não tinha alvará, mas estava qualificado com bom funcionamento", disse Ibrahimmo Ossman, acusado de homicídio por negligência, durante a primeira sessão de julgamento, a decorrer no Tribunal de Sintra.
Porém, de acordo um relatório do Ministério do Trabalho, o lar tinha já "largos anos de mau funcionamento", com inúmeras falhas no conforto, higiene e segurança dos idosos. A própria Segurança Social chumbou, por duas vezes, a licença do lar, facto completamente desvalorizado pelo arguido.
Rute Melo, membro da única família que processou Ibrahimmo Ossman, disse ao CM que "a autópsia deixa no ar a possibilidade de maus tratos que terão ocorrido na véspera ou mesmo no próprio dia do incêndio".
Fonte Correio da Manhã