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RoterTeufel
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Albufeira: Derrocada em falésia que não estava sinalizada como em perigo iminente de ruir
Arribas todas perigosas
Por sorte, a derrocada ocorreu de madrugada, quando ninguém estava no local. As pedras que caíram da arriba da Praia de Santa Eulália, em Albufeira, ontem, chegaram à passadeira de acesso ao areal. E, apesar de não haver feridos, os resultados podiam ser outros se tivesse ocorrido durante o dia.
A poucos quilómetros da Praia Maria Luísa, onde, há um mês, cinco pessoas morreram vítimas de uma derrocada, a falésia da Praia de Santa Eulália estava assinalada como de risco – existindo no local placas que avisam sobre a instabilidade da arriba e a necessidade de se manter distância. Mas mesmo depois da última vistoria, após a tragédia de finais de Agosto, não estava sinalizada como em perigo iminente de ruir.
"A ciência, nacional e internacional, não tem ainda capacidade de prever quer a data da ocorrência, quer o local onde poderá ocorrer um fenómeno desta natureza", explicou, ao final da tarde, Valentina Calixto, presidente da Administração da Região Hídrica do Algarve (ARH-A), acrescentando que as derrocadas de arribas "têm um nível de previsibilidade muito baixo".
No caso de ontem, nenhum fenómeno natural foi registado que explique a derrocada de cerca de metade da zona inferior da arriba, com 12 metros de altura. As pedras estenderam-se sobre todo o areal, numa distância duas vezes superior à altura de onde caíram, acabando por atingir a passadeira de acesso à praia. "Normalmente, o raio é de uma vez e meia", referiu Valentina Calixto.
A ARH-A apenas aventa como hipótese para a derrocada a "fadiga do próprio material".
Ao longo da manhã, a área junto à falésia foi balizada e máquinas colocaram as pedras que caíram na base da arriba. Os trabalhos prolongaram-se até às 14h00.
14 INTERVENÇÕES ATÉ AO VERÃO
Com a derrocada de ontem, passaram a ser 14 as zonas de arriba onde a ARH-A vai intervir até ao próximo Verão. "O local onde aconteceu a derrocada não estava previsto mas agora vai ser adicionado aos restantes 13", referiu Valentina Calixto. Ainda na Praia de Santa Eulália e já na próxima semana, serão efectuados trabalhos de consolidação da falésia. "É necessário encontrar máquinas que possam fazer o trabalho", explicou ainda Valentina Calixto.
Fonte Correio da Manhã
Arribas todas perigosas
Por sorte, a derrocada ocorreu de madrugada, quando ninguém estava no local. As pedras que caíram da arriba da Praia de Santa Eulália, em Albufeira, ontem, chegaram à passadeira de acesso ao areal. E, apesar de não haver feridos, os resultados podiam ser outros se tivesse ocorrido durante o dia.
A poucos quilómetros da Praia Maria Luísa, onde, há um mês, cinco pessoas morreram vítimas de uma derrocada, a falésia da Praia de Santa Eulália estava assinalada como de risco – existindo no local placas que avisam sobre a instabilidade da arriba e a necessidade de se manter distância. Mas mesmo depois da última vistoria, após a tragédia de finais de Agosto, não estava sinalizada como em perigo iminente de ruir.
"A ciência, nacional e internacional, não tem ainda capacidade de prever quer a data da ocorrência, quer o local onde poderá ocorrer um fenómeno desta natureza", explicou, ao final da tarde, Valentina Calixto, presidente da Administração da Região Hídrica do Algarve (ARH-A), acrescentando que as derrocadas de arribas "têm um nível de previsibilidade muito baixo".
No caso de ontem, nenhum fenómeno natural foi registado que explique a derrocada de cerca de metade da zona inferior da arriba, com 12 metros de altura. As pedras estenderam-se sobre todo o areal, numa distância duas vezes superior à altura de onde caíram, acabando por atingir a passadeira de acesso à praia. "Normalmente, o raio é de uma vez e meia", referiu Valentina Calixto.
A ARH-A apenas aventa como hipótese para a derrocada a "fadiga do próprio material".
Ao longo da manhã, a área junto à falésia foi balizada e máquinas colocaram as pedras que caíram na base da arriba. Os trabalhos prolongaram-se até às 14h00.
14 INTERVENÇÕES ATÉ AO VERÃO
Com a derrocada de ontem, passaram a ser 14 as zonas de arriba onde a ARH-A vai intervir até ao próximo Verão. "O local onde aconteceu a derrocada não estava previsto mas agora vai ser adicionado aos restantes 13", referiu Valentina Calixto. Ainda na Praia de Santa Eulália e já na próxima semana, serão efectuados trabalhos de consolidação da falésia. "É necessário encontrar máquinas que possam fazer o trabalho", explicou ainda Valentina Calixto.
Fonte Correio da Manhã