Matapitosboss
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Um dos principais críticos --e ameaçados- do controverso programa nuclear iraniano, Israel adotou uma postura mais discreta e se calou diante dos avanços das potências internacionais no diálogo sobre o tema com Teerã.
Israel, que reiteradamente pede ações mais duras da comunidade internacional contra o Irã, preferiu não comentar a reunião de quinta-feira passada (1º) entre Irã e seis potências --Estados Unidos, França, Reino Unido, China, Rússia-- que acabou com a promessa de um novo encontro antes do fim do mês e o compromisso iraniano de que deixará os inspetores da agência nuclear da ONU (Organização das Nações Unidas) visitarem as instalações de sua segunda usina nuclear recém-divulgada.
Enquanto analistas em Israel e fora do país revelaram ceticismo com os avanços no diálogo nuclear --com Irã mantendo rejeição às discussões sobre seu direito a um programa nuclear pacífico--, o premiê Binyamin Netanyahu parece ter adotado uma política do "esperar para ver", assim como os EUA e a Europa.
"Eu acho que Israel está dizendo, de fato, que eles se atêm de julgamentos até que o quadro fique mais claro e que por enquanto nenhuma nova decisão precisa ser feita", disse um conselheiro do governo israelense.
O Ocidente, liderado pelos EUA, afirma que o programa nuclear iraniano é uma ameaça e serve para produção de armas --acusação que Teerã nega. Analistas dizem que Israel não descarta a opção militar contra as instalações iranianas para impedir um ataque --diante das declarações ofensivas do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que já ameaçou riscar Israel do mapa.
Netanyahu preferiu adotar uma posição mais cautelosa nas últimas semanas com o assunto. Alguns analistas dizem que Israel, única potência da região que teria armamentos nucleares-- não conseguiria atacar as plantas nucleares iranianas, o que significa que o premiê tem pouca escolha a não ser esperar por uma solução diplomática ou intervenção militar americana.
A administração Obama afirmou que quer ver progresso no diálogo nuclear até o fim do ano e falou de sanções mais duras como opção punitiva.
"A chance dos iranianos concordarem com uma completa paralisação do programa nuclear parece relativamente pequena", disse o ex-vice-premiê de Israel Shaul Mofaz, neste domingo. "É a estratégia deles para ganhar tempo."
Mofaz disse à Rádio Israel que o próximo passo deveria ser o endurecimento das sanções, em parceria global, com ênfase na Rússia e China --dois países que já disseram rejeitar tal medida.
"Minha visão é que 2010 será o ano das sanções sobre o Irã", disse.
Fonte: Folha Online
Israel, que reiteradamente pede ações mais duras da comunidade internacional contra o Irã, preferiu não comentar a reunião de quinta-feira passada (1º) entre Irã e seis potências --Estados Unidos, França, Reino Unido, China, Rússia-- que acabou com a promessa de um novo encontro antes do fim do mês e o compromisso iraniano de que deixará os inspetores da agência nuclear da ONU (Organização das Nações Unidas) visitarem as instalações de sua segunda usina nuclear recém-divulgada.
Enquanto analistas em Israel e fora do país revelaram ceticismo com os avanços no diálogo nuclear --com Irã mantendo rejeição às discussões sobre seu direito a um programa nuclear pacífico--, o premiê Binyamin Netanyahu parece ter adotado uma política do "esperar para ver", assim como os EUA e a Europa.
"Eu acho que Israel está dizendo, de fato, que eles se atêm de julgamentos até que o quadro fique mais claro e que por enquanto nenhuma nova decisão precisa ser feita", disse um conselheiro do governo israelense.
O Ocidente, liderado pelos EUA, afirma que o programa nuclear iraniano é uma ameaça e serve para produção de armas --acusação que Teerã nega. Analistas dizem que Israel não descarta a opção militar contra as instalações iranianas para impedir um ataque --diante das declarações ofensivas do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que já ameaçou riscar Israel do mapa.
Netanyahu preferiu adotar uma posição mais cautelosa nas últimas semanas com o assunto. Alguns analistas dizem que Israel, única potência da região que teria armamentos nucleares-- não conseguiria atacar as plantas nucleares iranianas, o que significa que o premiê tem pouca escolha a não ser esperar por uma solução diplomática ou intervenção militar americana.
A administração Obama afirmou que quer ver progresso no diálogo nuclear até o fim do ano e falou de sanções mais duras como opção punitiva.
"A chance dos iranianos concordarem com uma completa paralisação do programa nuclear parece relativamente pequena", disse o ex-vice-premiê de Israel Shaul Mofaz, neste domingo. "É a estratégia deles para ganhar tempo."
Mofaz disse à Rádio Israel que o próximo passo deveria ser o endurecimento das sanções, em parceria global, com ênfase na Rússia e China --dois países que já disseram rejeitar tal medida.
"Minha visão é que 2010 será o ano das sanções sobre o Irã", disse.
Fonte: Folha Online