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Polícia deprimido dá tiro na cabeça

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RoterTeufel

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Guarda: Agente da PSP há 21 anos suicidou-se no domingo à noite
Polícia deprimido dá tiro na cabeça


Um agente da PSP do Comando da Guarda suicidou-se, no domingo à noite, com a arma de serviço. O agente principal Carlos Manuel Tomás, de 45 anos (há 21 na polícia), aproveitou a saída da mulher e da filha de 12 anos para dar um tiro na cabeça, em sua casa. Pouco passava das 21h00.

Com este sobe para dois o número de casos de suicídio na PSP em 2009. O primeiro foi em Portalegre há apenas três meses. Por sua vez, a GNR já conta com seis suicídios desde o início do ano.

Carlos Tomás foi encontrado pela mulher, que ainda chamou o INEM – que já nada pôde fazer para salvar o agente. Contou ter encontrado o marido "deitado na cama, com um tiro no lado direito da cabeça e sangue na face". A prestar serviço na PSP há 21 anos, o agente tinha regressado há dois meses, após um período de baixa médica de ano e meio por depressão.

"Esteve em casa bastante tempo mas foi submetido a alguns exames e os resultados davam-no como apto para o trabalho", relata ao CM um colega de trabalho, ainda abalado. Durante o tempo que esteve em casa foi-lhe retirada a arma de serviço, sendo-lhe devolvida há dois meses, quando regressou ao trabalho. Na semana passada, o polícia ficou outra vez de baixa, mas não devolveu a arma. Utilizou-a pela última vez para pôr fim à vida.

"O Carlos deixou de falar com os colegas e isolava-se. Ficava em casa e não convivia. Dizia que se sentia mal e que tinha todas as doenças", conta o colega.

O agente da PSP estava na Guarda há quinze anos, depois de um período em Lisboa. Carlos Tomás era sócio do Sindicato Profissional de Polícia (SPP). O presidente deste sindicato, António Ramos, lamentou. "Defendemos a criação de um gabinete de psicologia em todos os comandos distritais. Vamos criar uma linha directa de apoio psicológico aos agentes", anunciou. O agente era acompanhado pelos serviços clínicos da PSP.

PORMENORES

"BOM PROFISSIONAL"

Os colegas de Carlos Tomás apontam-no com " bom profissional, sério e respeitador". Mulher e filha estão em choque.

FUNERAL

O funeral de Carlos Tomás realizou-se ontem em Penalobo, Sabugal, de onde era natural.


Fonte Correio da Manhã
 
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