• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Pais de criança atropelada não conseguem pagar o funeral

Nuno Rato

GF Prata
Membro Inactivo
Entrou
Dez 10, 2008
Mensagens
181
Gostos Recebidos
0
Ruben Aniceto tinha acabado de sair da escola do primeiro ciclo nº 1 de Alpiarça e caminhava para casa quando foi atropelado acabando por morrer. O aluno, que ia completar oito anos daqui por dois meses, parou na faixa de rodagem para dizer adeus a uma colega quando foi apanhado por um carro conduzido por uma mulher que habita na vila. Os pais, Carolina e Nuno Aniceto, de 33 e 28 anos respectivamente, não conseguem superar a dor de perder um filho, mas tentam aliviar o sofrimento “pensando nos outros dois filhos” que têm para criar. Um com nove e outro com dez anos.

Na altura do acidente, Ruben, que frequentava a terceiro ano de escolaridade, ia acompanhado pelo irmão de nove anos que anda na mesma escola e que só se apercebeu da situação quando o viu prostrado no chão. O pai, que estava em casa, assim que soube montou-se na sua mota e foi para o local, mas já não havia nada a fazer. Nuno Aniceto conta que o filho adorava andar na escola. Que as suas duas grandes paixões eram estudar e o futebol. Era adepto do Sporting.

Ruben era, recorda o pai, a alegria da casa. “Estava sempre a rir e na brincadeira, era muito activo”. E nem o facto de ser hemofílico desde nascença e ter que fazer tratamentos regulares lhe tirava a alegria de viver. O progenitor diz que este ano lectivo já tinha começado mal para o filho. Depois de ter ido a uma consulta no Hospital de Santa Maria (Lisboa) já tinha partido a cabeça.
 
Topo