R
RoterTeufel
Visitante
Espinho: INEM nega acusações da família da vítima, que fala de socorro tardio
Homem morre na praia
"Agora não sei o que vai ser de nós. Não sei como vamos sobreviver.” Os lamentos são de Maria Mourão, mulher do pescador que morreu ontem de manhã na praia de Silvalde, em Espinho. Com seis filhos, José Agostinho era o único sustento da família.
José Martins Agostinho, de 60 anos, metade dos quais dedicados à faina, sentiu-se mal quando regressava do mar. Mal pôs o pé em terra, caiu inanimado no areal. “Ele já se tinha sentido mal antes de entrar no mar, por volta das 8h00. Os amigos disseram-lhe para não ir pescar mas ele foi na mesma”, relatou ao CM um pescador .
A família de José Agostinho estava ontem inconsolável e apontou o socorro, que diz ter chegado tardiamente. “Nós ligámos várias vezes para o INEM e eles só apareceram passado meia hora. Se tivessem vindo mais cedo o meu homem não teria morrido”, desabafa, revoltada, Maria Mourão.
“Ele esteve das 9h30 até às 10h00 sem ajuda”, reforçou. Ao CM, a assessora do INEM refuta as acusações, garantindo que foram alertados às 9h40 e a VMER, de Gaia, chegou ao local às 9h55 – um tempo considerado normal. As causas que vitimaram o pescador não são claras mas a hipótese mais provável aponta para que tenha sofrido um ataque cardíaco.
Fonte Correio da Manhã
Homem morre na praia
"Agora não sei o que vai ser de nós. Não sei como vamos sobreviver.” Os lamentos são de Maria Mourão, mulher do pescador que morreu ontem de manhã na praia de Silvalde, em Espinho. Com seis filhos, José Agostinho era o único sustento da família.
José Martins Agostinho, de 60 anos, metade dos quais dedicados à faina, sentiu-se mal quando regressava do mar. Mal pôs o pé em terra, caiu inanimado no areal. “Ele já se tinha sentido mal antes de entrar no mar, por volta das 8h00. Os amigos disseram-lhe para não ir pescar mas ele foi na mesma”, relatou ao CM um pescador .
A família de José Agostinho estava ontem inconsolável e apontou o socorro, que diz ter chegado tardiamente. “Nós ligámos várias vezes para o INEM e eles só apareceram passado meia hora. Se tivessem vindo mais cedo o meu homem não teria morrido”, desabafa, revoltada, Maria Mourão.
“Ele esteve das 9h30 até às 10h00 sem ajuda”, reforçou. Ao CM, a assessora do INEM refuta as acusações, garantindo que foram alertados às 9h40 e a VMER, de Gaia, chegou ao local às 9h55 – um tempo considerado normal. As causas que vitimaram o pescador não são claras mas a hipótese mais provável aponta para que tenha sofrido um ataque cardíaco.
Fonte Correio da Manhã