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Discussão atrasou socorro

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RoterTeufel

Visitante
Belas: Foi dada como morta no local mas estava viva
Discussão atrasou socorro


Um tiro certeiro na cabeça de Sandra Ruella acabou com a grave zanga conjugal que estalou sexta-feira de madrugada em Belas, Sintra. Manuel Contente, agente da 3ª Divisão da PSP de Lisboa, pegou na arma de serviço e disparou sobre a companheira. A mulher, de 39 anos, caiu no chão, envolta numa poça de sangue, que percorreu a casa até ao hall de entrada do andar. Confuso, o polícia telefonou a um colega que o aconselhou a chamar rapidamente o INEM. A PSP estava já a caminho.

Só que, ao que o CM apurou, Sandra Ruella esteve viva no chão do quarto, a esvair-se em sangue, perto de uma hora. Os médicos do INEM do Hospital S. Francisco Xavier estiveram, uma primeira vez, no local. Deram-na como morta.

No entanto, já depois da saída do INEM, o agente da PSP que guardava o ‘corpo’ deparou-se com um cenário arrepiante. A mulher mexeu as mãos. Tal fez o polícia chamar novamente o INEM para ir buscar a vítima e transportá-la ao hospital.

De acordo com testemunhas, da primeira vez que o INEM esteve no local "houve uma grande discussão entre o médico e o agente da PSP". Cada um tinha a sua versão sobre o estado de saúde da vítima, que veio a morrer no hospital depois de ser submetida a uma cirurgia. Esteve cerca de uma hora deitada no chão, viva.

Para esclarecer o caso, o nosso jornal contactou o INEM e a PSP. Ambas as instituições não quiseram prestar declarações sobre o facto, dizendo apenas estar a ser realizado um processo de averiguações interno, escusando-se a mais pormenores.

O CM sabe que tanto o agente da PSP como o médico do INEM já prestaram declarações às devidas instituições, no decurso da investigação.

PORMENORES

ALCOOLISMO

O agente Manuel Contente entregou-se à polícia assim que disparou sobre a companheira. Na origem da discussão entre agressor e vítima estão os ciúmes doentios do polícia e o excesso de álcool.

AGRESSIVO

Ao que o CM apurou junto de colegas, Manuel Contente tinha um historial de agressões contra anteriores companheiras. Tal como nesta, as discussões eram frequentes em anteriores relações.

METIA DIAS DE BAIXA

Devido, em grande parte, ao alcoolismo, mas também à vida nocturna, o agente da 3.ª Divisão metia dias de baixa por causa do cansaço.

DESESPERADO

O polícia ficou transtornado quando caiu em si e viu o crime que tinha praticado. Telefonou a um amigo, bastante perturbado, e pediu ajuda.


Correio da Manhã
 
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