As ruas do concelho de Sintra vão ter mais pontos de recolha de óleo alimentar usado, passando dos actuais 23 oleões para 80 dentro de dois meses. Segundo a Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES), esta rede vai ter novos modelos mais fáceis de utilizar. O produto recolhido é transformado em biodiesel que já ajuda a abastecer a frota municipal.
A agência municipal vai substituir os 23 oleões em funcionamento desde 2005 por novos pontos de recolha. “Os modelos actuais, em metal, já estão algo degradados. Na altura foram desenhados por nós porque apenas se fazia recolha porta-a-porta ou em restaurantes”, explicou ao PÚBLICO Catarina Rosário, gestora de projecto na AMES, reconhecendo que já há queixas de quem os utiliza.
Os novos modelos, com capacidade para 360 litros (os actuais podem receber até 200 litros), são feitos de polietileno de alta densidade, “mais fácil de limpar”. Além disso, são de utilização mais fácil. Ao contrário do que acontece actualmente em que o óleo é despejado para dentro do óleão, com o novo sistema de deposição passará a ser possível colocar garrafas ou garrafões com o óleo directamente no contentor.
Além da substituição destes 23, a autarquia vai colocar outros oleões, até perfazer um total de 80. Os locais já estão definidos e o equipamento está a ser produzido por uma empresa portuguesa, do distrito de Setúbal. Na sexta-feira passada foi colocada a primeira unidade dos novos modelos, na Vila de S. Pedro na Av. do Conde Sucena.
Segundo Catarina Rosário, desde Dezembro de 2005 a Agosto de 2009 foram recolhidas 83 toneladas de óleo alimentar usado nos oleões de rua. Além desta rede, a agência tem pontos de recolha em 76 escolas e em alguns lares e restaurantes.
Actualmente, a frota dos 53 veículos pesados de recolha de resíduos sólidos urbanos é abastecida diariamente com cinco por cento de biodiesel, num ponto de abastecimento criado especialmente para o efeito. “É um ponto de abastecimento semelhante aos outros. A diferença é que tem um tanque de mistura, para facilitar o processo”, explicou. Feitas as contas, ao fim do ano são consumidos 36 metros cúbicos de biodiesel. “Agora queremos aumentar esta percentagem”, comentou a responsável, adiantando que já foi assinado um protocolo para alargar o abastecimento com biodiesel a outros veículos da frota municipal.
Segundo o Decreto-Lei nº 267/2009, de 29 de Setembro, até 31 de Dezembro de 2011 devem ser disponibilizados pelo menos 40 pontos de recolha em municípios com mais de 300.000 habitantes, e até 31 de Dezembro de 2015 devem ser disponibilizados pelo menos 80 pontos de recolha.
publico
A agência municipal vai substituir os 23 oleões em funcionamento desde 2005 por novos pontos de recolha. “Os modelos actuais, em metal, já estão algo degradados. Na altura foram desenhados por nós porque apenas se fazia recolha porta-a-porta ou em restaurantes”, explicou ao PÚBLICO Catarina Rosário, gestora de projecto na AMES, reconhecendo que já há queixas de quem os utiliza.
Os novos modelos, com capacidade para 360 litros (os actuais podem receber até 200 litros), são feitos de polietileno de alta densidade, “mais fácil de limpar”. Além disso, são de utilização mais fácil. Ao contrário do que acontece actualmente em que o óleo é despejado para dentro do óleão, com o novo sistema de deposição passará a ser possível colocar garrafas ou garrafões com o óleo directamente no contentor.
Além da substituição destes 23, a autarquia vai colocar outros oleões, até perfazer um total de 80. Os locais já estão definidos e o equipamento está a ser produzido por uma empresa portuguesa, do distrito de Setúbal. Na sexta-feira passada foi colocada a primeira unidade dos novos modelos, na Vila de S. Pedro na Av. do Conde Sucena.
Segundo Catarina Rosário, desde Dezembro de 2005 a Agosto de 2009 foram recolhidas 83 toneladas de óleo alimentar usado nos oleões de rua. Além desta rede, a agência tem pontos de recolha em 76 escolas e em alguns lares e restaurantes.
Actualmente, a frota dos 53 veículos pesados de recolha de resíduos sólidos urbanos é abastecida diariamente com cinco por cento de biodiesel, num ponto de abastecimento criado especialmente para o efeito. “É um ponto de abastecimento semelhante aos outros. A diferença é que tem um tanque de mistura, para facilitar o processo”, explicou. Feitas as contas, ao fim do ano são consumidos 36 metros cúbicos de biodiesel. “Agora queremos aumentar esta percentagem”, comentou a responsável, adiantando que já foi assinado um protocolo para alargar o abastecimento com biodiesel a outros veículos da frota municipal.
Segundo o Decreto-Lei nº 267/2009, de 29 de Setembro, até 31 de Dezembro de 2011 devem ser disponibilizados pelo menos 40 pontos de recolha em municípios com mais de 300.000 habitantes, e até 31 de Dezembro de 2015 devem ser disponibilizados pelo menos 80 pontos de recolha.
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