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Porto: Agente começa a ser julgado no dia 19
PSP sequestrou ‘Berto Maluco’
Um agente do Comando Metropolitano da PSP do Porto começa a ser julgado dia 19, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, pelos crimes de sequestro, falsificação de documentos e abuso de poder. A vítima foi ‘Berto Maluco’ que, no final de 2007, foi assassinado por uma rajada de metralhadora, na vaga de homicídios que marcou a noite do Porto. O sequestro remonta a Novembro de 2006.
O alegado sequestro ocorreu quando o agente da PSP, Alberto Jorge Couto, de 34 anos, foi em auxílio do seu irmão Israel que se tinha envolvido numa confusão à porta da discoteca Chic. A história começa como tantas outras de violência nas discotecas da Invicta. Uma troca de palavras azeda entre ‘Berto Maluco’ e Israel Sousa que o acusava de "ter dado um soco à mulher".
Ao chegar ao local, o agente foi alertado pelo irmão do que sucedera. Ao que respondeu de imediato: "Isto não fica assim" e "vou resolver o assunto à minha maneira".
Todavia, no local, estavam as brigadas de Intervenção Rápida que travaram a fúria de Alberto Jorge, fazendo-lhe ver que não "tinha qualquer competência" para efectuar diligências.
O polícia acatou em primeira instância a ordem dos colegas, mas pouco depois voltou ao local. Eram 05h45 quando regressou à discoteca para nova discussão com ‘Berto Maluco’. A altercação continuou com uma perseguição automóvel, na qual o segurança foi barrado por dois carros.
Nessa altura, e porque Israel disparou um tiro para o ar, ‘Berto’, acompanhado de um amigo, saiu do carro. Pouco depois, já Alberto empunhava a arma. Nessa atura, deteve o segurança e levou-o à esquadra. Segundo a Acusação não o podia ter feito e isso constitui um crime de sequestro.
FALSIFICOU A PARTICIPAÇÃO
Após a identificação na esquadra, o agente negociou com ‘Berto’ a sua libertação, produzindo um auto de notícia em que debitava a sua versão dos factos. O polícia terá prometido ao segurança que assim não teria de ficar na esquadra até de manhã e ir ao juiz de instrução no TIC. A Acusação defende que Alberto Jorge quis que a sua conduta passasse despercebida e fosse ocultada "sob a aparência da legalidade". Na qualidade de agente da autoridade teve acesso a documentos e meios de expediente que lhe permitiram "fabricar aquela participação ". O MP diz ainda que o PSP sabia que os factos por si descritos não correspondiam à verdade. Refira-se que o irmão do agente também será julgado pelo crime de ameaças.
Fonte Correio da Manhã
PSP sequestrou ‘Berto Maluco’
Um agente do Comando Metropolitano da PSP do Porto começa a ser julgado dia 19, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, pelos crimes de sequestro, falsificação de documentos e abuso de poder. A vítima foi ‘Berto Maluco’ que, no final de 2007, foi assassinado por uma rajada de metralhadora, na vaga de homicídios que marcou a noite do Porto. O sequestro remonta a Novembro de 2006.
O alegado sequestro ocorreu quando o agente da PSP, Alberto Jorge Couto, de 34 anos, foi em auxílio do seu irmão Israel que se tinha envolvido numa confusão à porta da discoteca Chic. A história começa como tantas outras de violência nas discotecas da Invicta. Uma troca de palavras azeda entre ‘Berto Maluco’ e Israel Sousa que o acusava de "ter dado um soco à mulher".
Ao chegar ao local, o agente foi alertado pelo irmão do que sucedera. Ao que respondeu de imediato: "Isto não fica assim" e "vou resolver o assunto à minha maneira".
Todavia, no local, estavam as brigadas de Intervenção Rápida que travaram a fúria de Alberto Jorge, fazendo-lhe ver que não "tinha qualquer competência" para efectuar diligências.
O polícia acatou em primeira instância a ordem dos colegas, mas pouco depois voltou ao local. Eram 05h45 quando regressou à discoteca para nova discussão com ‘Berto Maluco’. A altercação continuou com uma perseguição automóvel, na qual o segurança foi barrado por dois carros.
Nessa altura, e porque Israel disparou um tiro para o ar, ‘Berto’, acompanhado de um amigo, saiu do carro. Pouco depois, já Alberto empunhava a arma. Nessa atura, deteve o segurança e levou-o à esquadra. Segundo a Acusação não o podia ter feito e isso constitui um crime de sequestro.
FALSIFICOU A PARTICIPAÇÃO
Após a identificação na esquadra, o agente negociou com ‘Berto’ a sua libertação, produzindo um auto de notícia em que debitava a sua versão dos factos. O polícia terá prometido ao segurança que assim não teria de ficar na esquadra até de manhã e ir ao juiz de instrução no TIC. A Acusação defende que Alberto Jorge quis que a sua conduta passasse despercebida e fosse ocultada "sob a aparência da legalidade". Na qualidade de agente da autoridade teve acesso a documentos e meios de expediente que lhe permitiram "fabricar aquela participação ". O MP diz ainda que o PSP sabia que os factos por si descritos não correspondiam à verdade. Refira-se que o irmão do agente também será julgado pelo crime de ameaças.
Fonte Correio da Manhã