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A grande inimiga da gravidez-Endometriose

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A endometriose relaciona-se com o ciclo menstrual e sistema imunológico.
É um distúrbio orgânico, que na atualidade está tornando-se freqüente.
Suas principais características: dores ou dificuldade para engravidar.
Cerca de 90% a 95% das mulheres sentem dores. E 10% a 15% das mulheres em fase reprodutiva possuem essa enfermidade.
Partes do tecido endometrial, localizados fora do útero, continuam sofrendo estimulação, mensal, pela ação dos hormônios do ciclo menstrual. O corpo estranho, fora de seu habitat, provoca inflamação, causando dores no período menstrual. Formando com o tempo aderências ao redor do foco do endométrio. Causando a esterelidade e dores pélvicas.
Podem ocorrer cistos ovarianos, sanguinolentos, chamados de enodmetriomas ou cistos “chocolate” pela cor e aparência do sangue espesso dentro do órgão. Podem crescer consideravelmente.
No peritônio, umas das localizações, acomete os ligamentos úteros-sacros, levando a sua retração. Esse fator pode determinar a tração do útero para trás, ou retroversão uterina. O que colabora com as dores nas relações sexuais.
No caso de intestino ser atingido, a dor nas evacuações e sangramentos anais, no período menstrual, com eventual obstrução do transito intestinal.
Na bexiga pode provocar ardor ao urinar, hematúria, urina com sangue. Ou urgência de urinar.
O endométrio é o tecido que reveste o útero, para prepará-lo para abrigar o embrião. Se não ocorre a gravidez esse tecido é eliminado por descamação através da menstruação.
A característica é a presença do endométrio fora do útero. Acontece a migração do tecido para fora do útero através da corrente sanguínea atingindo órgãos como ovários, intestino, bexiga, ligamentos pélvicos, vagina e apêndice.
A enfermidade atinge cerca de 6 milhões de mulheres no Brasil e outros tantos milhões no mundo. Cerca de 27% das mulheres entre os 34 e 36 anos de idade.
A endometriose pode ser causa de infertilidade.
As possíveis causas são possíveis aderências pélvicas que envolvem a tubas uterinas (trompas), dificuldades de ovulação, motilidade deficiente da tuba uterina. O embrião tem dificuldades em implantar-se no útero.
A gravidez atualmente e por circunstancias sociais acontece mais tarde, por opção mesmo das mulheres e isso é um dos principais obstáculos para a gravidez. Também, concorrem para isso o estresse, ansiedade ou fatores genéticos, relacionados a doença.
A desinformação em relação a endometriose leva ao diagnóstico tardio. Isso pode prolongar o sofrimento e retardar o tratamento.
A endometriose pode ser tratada, depois de determinada pelo médico, clinicamente com medicamentos indicados ou através da laparoscopia um procedimento cirúrgico, menos agressivo, que pode ser utilizado como diagnóstico. São feitas pequenas incisões na parede do abdômen A primeira, com 1,5 cm é feita no interior da cicatriz umbilical. Por essa incisão introduz-se uma ótica, que consta de um tubo metálico com 10mm que permite visualizar a cavidade abdominal feminina. Mais incisões (duas ou três) no parte inferior do abdômen. A microlasparoscopia: É um outro tipo de laparoscopia, com instrumentos de 2 a 3 mm de diâmetro. Procedimento, este, indicado quando a endometriose não está em fase adiantada.
A endometriose pode ser controlada, sem afetar a qualidade de vida da mulher. Após o tratamento, é indispensável que a paciente, mantenha o equilíbrio hormonal, cuide do estresse e realiza exercícios físicos para manter-se saudável.
A endometriose alimenta-se dos hormônios que são produzidos nos ovários
Um dos principais fatores auxiliares no tratamento é o exercício físico aeróbico regrado. A mulher praticando esse tipo de exercício libera um hormônio denominado beta endorfina que diminui o estrogênio excessivo e colabora com a imunidade feminina.
Existe o medo da doença transforma-se em câncer. Mas a investigação cientifica diz que é pouco provável que isso ocorra. Somente em 0,5% a 1% dos casos pode ocorrer esse diagnóstico.




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