Um documentário de Bruno de Almeida rodado há oito anos, saiu da gaveta e estreia no festival DocLisboa. No filme, o pugilista norte-americano Bobby Cassidy revela o passado tormentoso, e porque é que o boxe o salvou, em «Bobby Cassidy - Counter Puncher».
O filme, que integra a secção competitiva do festival nas longas-metragens portuguesas, será exibido em estreia no sábado na Culturgest e no dia 21 no Cinema Londres, na presença do realizador e do antigo pugilista, actualmente com 65 anos.
«Bobby Cassidy - Counter Puncher» foi rodado há oito anos quando Bruno de Almeida preparava um documentário sobre pugilistas norte-americanos já retirados e que sofrem as consequências físicas deste desporto.
«Entrevistei 20 boxeurs velhotes e cada um tinha a sua história, são todos amigos, mas são todos abandonados, porque o boxe é um desporto em que quando acabam a carreira não têm nenhum apoio médico», disse Bruno de Almeida à agência Lusa.
Esse documentário ficou na gaveta, mas entre os pugilistas entrevistados Bruno de Almeida conheceu Bobby Cassidy, «que tinha uma história fantástica».
«Aos dez anos queria morrer», diz Bobby Cassidy, para mais à frente acrescentar que toda a sua vida foi fundada na raiva e na vontade de mostrar que, ao contrário do que lhe dizia a mãe, um dia podia ser alguém.
Feito o resumo logo no começo do filme, Bobby Cassidy conta histórias de um passado turbulento, no qual se envolveu com a mafia, esteve preso, passou pelo vício do álcool, sem nunca perder o amor pelo boxe e pelos filhos, a quem diz ter dado tudo que a mãe não lhe deu.
Bobby Cassidy, norte-americano de origem irlandesa - era apelidado de «Irish» - foi pugilista profissional entre 1963 e 1980.
Nunca se recusou a um combate, chegou a submeter-se a uma operação cirúrgica na face para prolongar a carreira e só lamenta não ter conseguido conquistar o título de campeão do mundo.
Feita a estreia do filme em Lisboa, Bruno de Almeida irá propôr o filme para festivais internacionais e lançar-se nao projecto "Operação Outono", sobre o assassínio do general Humberto Delgado.
iol
O filme, que integra a secção competitiva do festival nas longas-metragens portuguesas, será exibido em estreia no sábado na Culturgest e no dia 21 no Cinema Londres, na presença do realizador e do antigo pugilista, actualmente com 65 anos.
«Bobby Cassidy - Counter Puncher» foi rodado há oito anos quando Bruno de Almeida preparava um documentário sobre pugilistas norte-americanos já retirados e que sofrem as consequências físicas deste desporto.
«Entrevistei 20 boxeurs velhotes e cada um tinha a sua história, são todos amigos, mas são todos abandonados, porque o boxe é um desporto em que quando acabam a carreira não têm nenhum apoio médico», disse Bruno de Almeida à agência Lusa.
Esse documentário ficou na gaveta, mas entre os pugilistas entrevistados Bruno de Almeida conheceu Bobby Cassidy, «que tinha uma história fantástica».
«Aos dez anos queria morrer», diz Bobby Cassidy, para mais à frente acrescentar que toda a sua vida foi fundada na raiva e na vontade de mostrar que, ao contrário do que lhe dizia a mãe, um dia podia ser alguém.
Feito o resumo logo no começo do filme, Bobby Cassidy conta histórias de um passado turbulento, no qual se envolveu com a mafia, esteve preso, passou pelo vício do álcool, sem nunca perder o amor pelo boxe e pelos filhos, a quem diz ter dado tudo que a mãe não lhe deu.
Bobby Cassidy, norte-americano de origem irlandesa - era apelidado de «Irish» - foi pugilista profissional entre 1963 e 1980.
Nunca se recusou a um combate, chegou a submeter-se a uma operação cirúrgica na face para prolongar a carreira e só lamenta não ter conseguido conquistar o título de campeão do mundo.
Feita a estreia do filme em Lisboa, Bruno de Almeida irá propôr o filme para festivais internacionais e lançar-se nao projecto "Operação Outono", sobre o assassínio do general Humberto Delgado.
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