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Fechada em casa e violada pelo ex

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RoterTeufel

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Faro: Agressão violenta aconteceu em casa da vítima no Montenegro
Fechada em casa e violada pelo ex


Foi uma "noite de terror" a vivida por uma mulher, de 37 anos, no Montenegro, em Faro. Foi agredida e trancada no quarto da própria casa e obrigada a ter relações sexuais com o ex-marido durante toda a noite. O agressor foi depois posto pela polícia num comboio com destino a Lisboa.

A vítima, que já tinha sido ameaçada de morte pelo agressor, contou ao CM os momentos de terror. Tudo começou quando Ana (nome fictício) deixou o ex-companheiro entrar em casa para ver os filhos, de onde se recusou a sair. Os filhos foram para casa de uma amiga. Chamou a GNR mas não havia patrulha disponível.

A partir daí seguiu-se a pior noite da sua vida. 'Agarrou-me pelos cabelos, começou logo a dar-me socos e rasgou-me a roupa toda', recorda a vítima, que pensava que ia 'morrer naquela noite'.

Resistiu, mas a violência aumentou. 'Fez-me tudo à força e quando tentava resistir agarrava--me pelo pescoço até quase ficar sem ar', conta a vítima. Os actos sexuais forçados foram consumados várias vezes.

A meio da noite, quando o ex--companheiro foi à casa de banho, tentou fugir mas foi agarrada pelos cabelos. 'Não me deixava sair da cama e quanto mais resistia pior era', recorda Ana. Só conseguiu sair do cativeiro e comunicar as agressões à GNR cerca das 07h00, dando a desculpa de que ia trabalhar.

O agressor ficou a dormir. A GNR tomou conta da ocorrência e o caso foi entregue à Polícia Judiciária, que interrogou o agressor e o colocou em liberdade a cumprir Termo de Identidade de Residência. Foi colocado no comboio em direcção a Lisboa para junto da família. O processo, que já está a ser acompanhado pelo Associação de Apoio à Vitima (APAV), será enviado ao Ministério Público.

QUEIXAS POR ATRASOS DA GNR

O dispositivo da GNR na região tem falta de efectivos. Esta carência, já noticiada pelo CM, provoca atrasos na resposta a ocorrências não-prioritárias e já motivou reclamações no Livro Amarelo da Guarda.

Na sexta-feira terão sido feitas duas reclamações em Faro. Uma por atraso na resposta a um acidente de viação e outra pela demora no arrombamento da porta de uma residência cujo dono tinha perdido a chave. O comando da GNR só admite a segunda, justificando-se com outras ocorrências em curso. Foi também o caso na resposta ao apelo da mulher que acabou por ser violada pelo ex-marido. A falta de efectivos obriga ainda, por vezes, à formação de patrulhas com militares de dois postos.


Fonte correio da manhã
 
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