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Ovar: Vítima vê cozinha a arder e acorda os restantes familiares
Fogo em casa desaloja seis
"Foi-se tudo. Uma vida de trabalho e foi-se tudo", desabafou Manuel Ferreira, ainda em choque com o incêndio. A morar há mais de quarenta anos na casa que ontem ardeu na rua das Alminhas do Cabo, no Sobral Velho, Ovar, por volta das 03h00, o idoso estava em choque. "Está a ser muito complicado para ele. Não restou nada da casa, nem as paredes servem", disse o genro Luís Paiva.
No local, além de Manuel e Luís Paiva, morava ainda a filha Nátalia Paiva, a neta, Cátia Sofia, e o marido desta, Nuno Paiva, com a bisneta, Leonor, de dois anos. 'Foi a minha mulher que se apercebeu do incêndio. Cheirou-lhe a queimado e quando chegou à cozinha estava tudo tomado pelas chamas', recorda Luís Paiva. Canalizador de profissão, conseguiu evitar, com a ajuda da mulher, que uma botija de gás ficasse à mercê do fogo: 'Se não tirássemos aquilo dali, nem quero imaginar.'.
Apesar do aparato, ninguém saiu ferido. 'No meio da tragédia, ao menos isso. Mal pudemos, fugimos logo para a rua e só a minha mulher é que teve de receber assistência por causa do fumo', afirmou Luís Paiva. Os Bombeiros de Ovar chegaram passado alguns minutos, mas o mal já estava feito. 'Quando a primeira viatura chegou ao local, a casa já estava toda consumida', referiu uma fonte dos bombeiros, acrescentando que a principal preocupação foi 'evitar a propagação das chamas às restantes casas'.
Da casa pouco ou nada se salvou. A única excepção foram os artefactos religiosos. 'Eu sei que é difícil acreditar, mas as imagens dos santinhos e um terço de madeira que tínhamos numa mesa, no hall de entrada, não foram destruídos', conta incrédulo Luís Paiva.
Fonte correio da manhã
Fogo em casa desaloja seis
"Foi-se tudo. Uma vida de trabalho e foi-se tudo", desabafou Manuel Ferreira, ainda em choque com o incêndio. A morar há mais de quarenta anos na casa que ontem ardeu na rua das Alminhas do Cabo, no Sobral Velho, Ovar, por volta das 03h00, o idoso estava em choque. "Está a ser muito complicado para ele. Não restou nada da casa, nem as paredes servem", disse o genro Luís Paiva.
No local, além de Manuel e Luís Paiva, morava ainda a filha Nátalia Paiva, a neta, Cátia Sofia, e o marido desta, Nuno Paiva, com a bisneta, Leonor, de dois anos. 'Foi a minha mulher que se apercebeu do incêndio. Cheirou-lhe a queimado e quando chegou à cozinha estava tudo tomado pelas chamas', recorda Luís Paiva. Canalizador de profissão, conseguiu evitar, com a ajuda da mulher, que uma botija de gás ficasse à mercê do fogo: 'Se não tirássemos aquilo dali, nem quero imaginar.'.
Apesar do aparato, ninguém saiu ferido. 'No meio da tragédia, ao menos isso. Mal pudemos, fugimos logo para a rua e só a minha mulher é que teve de receber assistência por causa do fumo', afirmou Luís Paiva. Os Bombeiros de Ovar chegaram passado alguns minutos, mas o mal já estava feito. 'Quando a primeira viatura chegou ao local, a casa já estava toda consumida', referiu uma fonte dos bombeiros, acrescentando que a principal preocupação foi 'evitar a propagação das chamas às restantes casas'.
Da casa pouco ou nada se salvou. A única excepção foram os artefactos religiosos. 'Eu sei que é difícil acreditar, mas as imagens dos santinhos e um terço de madeira que tínhamos numa mesa, no hall de entrada, não foram destruídos', conta incrédulo Luís Paiva.
Fonte correio da manhã