Matapitosboss
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O Governo espanhol concedeu mais 64 mil milhões de euros em avales destinados à emissão de dívida pela banca espanhola, mas reservou o direito de alterar a rentabilidade das obrigações, se considerar “necessário”, escreve em manchete o diário espanhol “Expansión” na sua edição de hoje.
Essa foi a forma encontrada pelo Governo para limitar a atractividade de um produto com o mesmo risco do país, numa altura em que o Governo se prepara também para emitir dívida pública na ordem dos 211,5 mil milhões este ano e montante semelhante no próximo.
Em relação aos 64 mil milhões avalizados, os bancos vão poder fixar uma banda de remuneração entre os 10 e os 20 pontos base sobre a dívida pública, sendo que o Tesouro reserva-se o direito de decidir se essa rentabilidade é demasiado alta, acrescenta o jornal, o que permitirá ao Governo espanhol em cada momento evitar que as obrigações da banca privada avalizadas compitam em atracção do que a dívida emitida pelo Estado.
“Dois emissores com o mesmo perfil de risco oferecem-lhe dois produtos para investir as suas poupanças. Há apenas uma diferença entre os dois, o primeiro dá-lhe uma rentabilidade maior do que o outro. Qual escolhe?” Essa era também a questão que se colocava ao Governo espanhol, como coloca o jornal.
A resposta encontrada pela equipa de Elena Salgado, ministra espanhola da Economia, para avalizar o acesso da banca do país a 64 mil milhões de euros nos mercados de capitais foi então o de autorizar a “directora geral do Tesouro e Política Financeira a modificar o juro de referência teórico (...) quando o dito juro de referência deixe de ser representativo pela evolução dos mercados ou por qualquer outra circunstância”, explica o despacho de autorização de emissão de dívida citado pelo jornal.
Fonte: Jornal de Negócios
Essa foi a forma encontrada pelo Governo para limitar a atractividade de um produto com o mesmo risco do país, numa altura em que o Governo se prepara também para emitir dívida pública na ordem dos 211,5 mil milhões este ano e montante semelhante no próximo.
Em relação aos 64 mil milhões avalizados, os bancos vão poder fixar uma banda de remuneração entre os 10 e os 20 pontos base sobre a dívida pública, sendo que o Tesouro reserva-se o direito de decidir se essa rentabilidade é demasiado alta, acrescenta o jornal, o que permitirá ao Governo espanhol em cada momento evitar que as obrigações da banca privada avalizadas compitam em atracção do que a dívida emitida pelo Estado.
“Dois emissores com o mesmo perfil de risco oferecem-lhe dois produtos para investir as suas poupanças. Há apenas uma diferença entre os dois, o primeiro dá-lhe uma rentabilidade maior do que o outro. Qual escolhe?” Essa era também a questão que se colocava ao Governo espanhol, como coloca o jornal.
A resposta encontrada pela equipa de Elena Salgado, ministra espanhola da Economia, para avalizar o acesso da banca do país a 64 mil milhões de euros nos mercados de capitais foi então o de autorizar a “directora geral do Tesouro e Política Financeira a modificar o juro de referência teórico (...) quando o dito juro de referência deixe de ser representativo pela evolução dos mercados ou por qualquer outra circunstância”, explica o despacho de autorização de emissão de dívida citado pelo jornal.
Fonte: Jornal de Negócios