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RoterTeufel
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Justiça: Nenhum caçador foi julgado por matar por acidente
Mortes na caça são arquivadas
Na última década, segundo a Fencaça - Federação Portuguesa de Caça, foi registada uma média de duas mortes acidentais por ano na actividade cinegética em Portugal – menos 13 do que na vizinha Espanha. Mas até hoje nunca um caçador que matou outro desta forma foi julgado em tribunal ou ficou sem a Licença de Uso e Porte de Arma. O Ministério Público formaliza a acusação por homicídio negligente mas os processos acabam arquivados.
Num ano em que a caça já ceifou a vida a cinco pessoas, todas mortas de forma acidental, Jacinto Amaro, da Fencaça, não vê razões para uma mão mais pesada da Justiça. "Estas mortes são de tal forma trágicas, porque envolvem quase sempre amigos ou familiares, que não merecem julgamento. Até agora os processos têm sido arquivados", referiu o dirigente.
Absolvidos do crime, os autores dos disparos mortais podem também continuar a caçar. Mas são poucos os que continuam a praticar a actividade. "Ficam em estado de choque e incapazes de pegar numa arma. A maioria não volta a caçar", frisou Jacinto Amaro, lamentando o "número elevado" de mortes em 2009. As últimas duas ocorreram domingo, no distrito de Vila Real. Carlos Leite, 34 anos, foi morto com um tiro no pescoço disparado por um amigo. Armando Santos, 63 anos, caiu e foi atingido na barriga pela própria arma.
Fonte Correio da Manhã
Mortes na caça são arquivadas
Na última década, segundo a Fencaça - Federação Portuguesa de Caça, foi registada uma média de duas mortes acidentais por ano na actividade cinegética em Portugal – menos 13 do que na vizinha Espanha. Mas até hoje nunca um caçador que matou outro desta forma foi julgado em tribunal ou ficou sem a Licença de Uso e Porte de Arma. O Ministério Público formaliza a acusação por homicídio negligente mas os processos acabam arquivados.
Num ano em que a caça já ceifou a vida a cinco pessoas, todas mortas de forma acidental, Jacinto Amaro, da Fencaça, não vê razões para uma mão mais pesada da Justiça. "Estas mortes são de tal forma trágicas, porque envolvem quase sempre amigos ou familiares, que não merecem julgamento. Até agora os processos têm sido arquivados", referiu o dirigente.
Absolvidos do crime, os autores dos disparos mortais podem também continuar a caçar. Mas são poucos os que continuam a praticar a actividade. "Ficam em estado de choque e incapazes de pegar numa arma. A maioria não volta a caçar", frisou Jacinto Amaro, lamentando o "número elevado" de mortes em 2009. As últimas duas ocorreram domingo, no distrito de Vila Real. Carlos Leite, 34 anos, foi morto com um tiro no pescoço disparado por um amigo. Armando Santos, 63 anos, caiu e foi atingido na barriga pela própria arma.
Fonte Correio da Manhã