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Verão em Portugal pode subir 8 graus se temperatura global aumentar

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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O Verão em Portugal poderá ser oito graus centígrados mais quente se a temperatura global subir quatro graus centígrados acima da temperatura média do planeta na época pré-industrial, indica um estudo hoje apresentado em Londres.

Os cientistas responsáveis pelo estudo do Instituto Meteorológico britânico estimam que, se as emissões de carbono continuarem, é possível que o aquecimento global supere os quatro graus centígrados até ao final do século XXI, afectando o mundo de maneira diferente.

Na Península Ibérica, a temperatura média subiria em média mais seis graus centígrados em relação às temperaturas médias do período pré-industrial, entre 1855 e 1899, cujas temperaturas são consideradas para referência.

Estima-se que as temperaturas actuais estejam 0,8 graus acima das que eram registadas naquela época.

Mas, nos dias mais quentes do ano, indicam os cientistas, as subidas de temperatura podem ultrapassar os oito graus centígrados nas regiões europeias onde se verificou a vaga de calor de 2003, o que inclui Portugal.

Segundo o cenário desenhado, a localização geográfica de Portugal poderá também implicar um risco acrescido de fogos florestais e de períodos de seca mais frequentes.

Mas noutras zonas do mundo o impacto da subida da temperatura pode ser subida do nível do mar, menor produtividade agrícola e escassez de água, afectando milhões de pessoas.

No Ártico, estima-se que as temperaturas possam subir entre 14 e 16 graus centígrados, derretendo grande parte dos glaciares.

Os resultados do estudo foram apresentados hoje no Museu da Ciência, em Londres, para marcar os 45 dias antes do início da Conferência de Copenhaga, entre 07 e 18 de Dezembro.

A partir dos resultados, os cientistas desenharam um mapa onde são indicadas algumas das consequências da subida da temperatura em quatro graus centígrados, e que pode ser consultado no site Act on Copenhagen: Act on Copenhagen.

Um dos principais objectivos da conferência vai ser encontrar um consenso na redução das emissões de carbono para impedir que o aquecimento global cresça acima dos dois graus centígrados.

O mapa hoje divulgado pode ser importante para «explicar o impacto das alterações climáticas», disse o ministro do Ambiente britânico, na apresentação do estudo.

Ed Miliband, que vai integrar a comitiva britânica a Copenhaga, mostrou-se optimista quanto a um acordo. «É preciso imaginação e liderança, mas é possível», declarou.

Hoje também, o Museu da Ciência inaugurou uma exposição multimédia sobre as alterações climáticas chamada ‘Prove’, na qual se tenta mostrar os argumentos científicos do perigo das alterações climáticas e o que vai estar em jogo na Conferência de Copenhaga. A exposição termina a 31 de Janeiro.


Fonte: Lusa / SOL
 
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