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Meia centena de pais e alunos manifestam apoio ao Colégio Militar

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A mãe de uma das vítimas de maus tratos no colégio militar diz que as agressões a alunos mais novos continuam. Ana Amaral esteve esta manhã à porta da instituição com outras duas mães, mas o protesto foi praticamente abafado pela presença de dezenas de pais e ex-alunos que quiseram defender o Colégio Militar.​








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Cerca de 50 pais e alunos do Colégio Militar estiveram esta quinta-feira concentrados em frente à instituição para uma manifestação de apoio, quando em simultâneo se realizava uma iniciativa de três mães de ex-alunos agredidos, apoiada pelo BE.

Apesar de terem decorrido lado a lado e da divergência de opiniões manifestadas por vários encarregados de educação, as duas iniciativas decorreram sem qualquer incidente, tendo a polícia estado no local apenas para controlar o trânsito na entrada do Colégio Militar.

Mesmo antes das 13h, hora marcada para a iniciativa apoiada pelo BE, já se encontravam junto à porta principal várias dezenas de pais de alunos e ex-alunos, que confessaram o seu desagrado, considerando que as notícias sobre alegadas agressões "denigrem" a instituição e "destabilizam" os alunos.

Falando aos jornalistas, o presidente da Associação de Pais dos Alunos do Colégio Militar, Paulo Cardoso do Amaral, assinalou que as cerca de 50 pessoas não se reuniram contra a iniciativa do BE - onde a deputada Ana Drago esteve com três mães de alunos alvos de agressão - mas que o caso "prejudica os alunos escolarmente e psicologicamente".

"Eu conheço os casos e até que ponto eles são verdade ou não, temos de deixar seguir o curso da justiça. Estes casos não me preocupam de maneira nenhuma, fazemos um acompanhamento quase diário, temos consciência de que de vez em quando há desvios que têm de ser controlados", disse.

Para Angélica Santos, mãe de dois alunos (um ainda a frequentar e outro já fora) e casada com um antigo aluno, estão a "denegrir uma instituição por causa de casos pontuais".

"Ninguém fala dos casos de sucesso do Colégio Militar, o meu filho mais velho andou cá oito anos, saiu, e depois passados três anos entrou o mais novo. Acha que se eu achasse que o tinham agredido tinha posto cá o mais novo?", interrogou.

"A instituição detecta que está algo mal, diagnostica e trata, mas não pode garantir que não vai acontecer outra vez. Nós temos gente idónea, a direcção, os professores, os pais, para tratar do assunto", atirou.

Na opinião de Maria do Carmo Teixeira, mãe de dois alunos, criou-se um "circo mediático" à volta deste caso, apesar de reconhecer que "há sempre aspectos a melhorar": "Deve ser a comunidade educativa e do Colégio a resolver o assunto. Tenham respeito pelos nossos filhos, os tribunais farão o que têm de fazer, não é a praça pública que tem de o fazer".

Já Ana Noronha, uma das mães que tirou o seu filho do colégio por ter sido vítima de "algumas agressões e humilhações públicas" -, referindo-se à 'contra-manifestação' de apoio, considerou que "é muito fácil falar" quando nada aconteceu aos filhos.

Lusa
 
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