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RoterTeufel
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Margem Sul: Salva porque morador viu o carro e alertou a GNR
Bancária esteve três dias na mala do carro
Uma promotora do Banif foi vítima de carjacking na terça-feira de manhã, na rotunda de Coina, concelho do Barreiro. Passou três dias fechada na mala do próprio carro, que os assaltantes abandonaram em Courelas da Brava, a menos de um quilómetro da sua casa, em Fernão Ferro, Seixal. Foi resgatada anteontem, pelas 19h00, depois de um morador ter alertado a GNR para "um carro suspeito estacionado junto ao muro".
C.C., de 47 anos, tinha saído para o trabalho pelas 09h00 e foi sequestrada pouco depois. O marido, F.C., estranhou, pelas 19h00 desse dia, a demora. "Liguei para ela, mas o telemóvel estava desligado. Liguei para todos os hospitais, e nada. Às 23h00 a mesma coisa. Aí peguei no carro e dei voltas a noite toda à procura dela. De manhã fui à GNR e participei o desaparecimento", relatou ontem ao CM.
Ninguém soube do paradeiro de C.C. durante três dias, até António Carmo Santos ter comunicado à GNR da Quinta do Conde a presença de um Opel Corsa junto ao muro da sua casa. "Não era normal aquele carro estar ali durante dois dias", contou ao CM. Com um amigo, aproximou-se do veículo e foi aí que ouviram gritar por ajuda. A GNR deslocou-se à rua da Capela e, com uma pedra, partiu o vidro traseiro do Opel Corsa e abriu a bagageira. Lá dentro estava C.C., "extremamente combalida, desnorteada e com medo", tendo recebido assistência do INEM. O grupo levou apenas um pequeno montante em dinheiro.
"ESTAVA NO LUGAR ERRADO, À HORA ERRADA"
O marido de C.C. não consegue explicar o que aconteceu à mulher. "Não acredito que a seguissem, pois não tem horários fixos. Julgo que estava no lugar errado à hora errada", confessa F.C. ao CM. A promotora do Banif estava ontem de regresso a casa, onde passou o dia a recuperar dos três dias de sofrimento. "Foi muito tempo parada. A médica que a assistiu disse que se lá tivesse estado mais meia dúzia de horas não resistiria." C.C. contou à Polícia Judiciária que foi apanhada na rotunda de Coina e que depois de lhe colocarem um saco na cabeça os assaltantes a obrigaram a entrar na bagageira do carro. Tem um braço e o tronco cobertos de hematomas, resultado das agressões de que foi alvo.
Fonte Correio da Manhã
Bancária esteve três dias na mala do carro
Uma promotora do Banif foi vítima de carjacking na terça-feira de manhã, na rotunda de Coina, concelho do Barreiro. Passou três dias fechada na mala do próprio carro, que os assaltantes abandonaram em Courelas da Brava, a menos de um quilómetro da sua casa, em Fernão Ferro, Seixal. Foi resgatada anteontem, pelas 19h00, depois de um morador ter alertado a GNR para "um carro suspeito estacionado junto ao muro".
C.C., de 47 anos, tinha saído para o trabalho pelas 09h00 e foi sequestrada pouco depois. O marido, F.C., estranhou, pelas 19h00 desse dia, a demora. "Liguei para ela, mas o telemóvel estava desligado. Liguei para todos os hospitais, e nada. Às 23h00 a mesma coisa. Aí peguei no carro e dei voltas a noite toda à procura dela. De manhã fui à GNR e participei o desaparecimento", relatou ontem ao CM.
Ninguém soube do paradeiro de C.C. durante três dias, até António Carmo Santos ter comunicado à GNR da Quinta do Conde a presença de um Opel Corsa junto ao muro da sua casa. "Não era normal aquele carro estar ali durante dois dias", contou ao CM. Com um amigo, aproximou-se do veículo e foi aí que ouviram gritar por ajuda. A GNR deslocou-se à rua da Capela e, com uma pedra, partiu o vidro traseiro do Opel Corsa e abriu a bagageira. Lá dentro estava C.C., "extremamente combalida, desnorteada e com medo", tendo recebido assistência do INEM. O grupo levou apenas um pequeno montante em dinheiro.
"ESTAVA NO LUGAR ERRADO, À HORA ERRADA"
O marido de C.C. não consegue explicar o que aconteceu à mulher. "Não acredito que a seguissem, pois não tem horários fixos. Julgo que estava no lugar errado à hora errada", confessa F.C. ao CM. A promotora do Banif estava ontem de regresso a casa, onde passou o dia a recuperar dos três dias de sofrimento. "Foi muito tempo parada. A médica que a assistiu disse que se lá tivesse estado mais meia dúzia de horas não resistiria." C.C. contou à Polícia Judiciária que foi apanhada na rotunda de Coina e que depois de lhe colocarem um saco na cabeça os assaltantes a obrigaram a entrar na bagageira do carro. Tem um braço e o tronco cobertos de hematomas, resultado das agressões de que foi alvo.
Fonte Correio da Manhã