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Autoridades britânicas reabrem investigação do atentado de Lockerbie

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A polícia britânica reabriu o caso do atentado de Lockerbie, na Escócia, que em 1988 causou 270 mortos, e está a considerar "várias linhas possíveis de investigação", noticiou hoje o jornal Sunday Telegraph.






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Baseando-se num e-mail da Procuradoria-Geral da Escócia enviado às famílias das vítimas, o jornal britânico refere que as autoridades ordenaram uma revisão das provas do caso, após o líbio Abdelbaset Ali al Megrahi, o único condenado pelo atentado contra um avião da companhia Pan Am, que se despenhou sobre Lockerbie, ter concordado em retirar um recurso contra a sua condenação.

Essa decisão de retirar o recurso terá sido parte de um acordo para a sua polémica libertação, decretada em Agosto passado pelo Governo escocês por motivos humanitários, uma vez que Al Megrahi, de 57 anos, tem cancro da próstata em fase terminal.

No referido e-mail, Lindsey Miller, procurador que participou no processo contra o líbio em 2001, afirma que "agora os procedimentos de recurso terminaram, iniciou-se uma revisão do caso e consideram-se várias linhas possíveis de investigação", escusando-se no entanto a entrar em detalhes, considerando que "não seria apropriado".

Segundo a televisão pública britânica, a BBC, a Procuradoria acredita que Al Megrahi, um ex-agente dos serviços secretos líbios que sempre negou a responsabilidade no atentado, não actuou sozinho na sua preparação.

A notícia foi bem recebida pelos familiares das vítimas britânicas, muitas das quais duvidam da culpa de Al Megrahi no ataque que matou 259 passageiros do voo da Pan AM e onze pessoas em terra.

Membros do grupo que representa os interesses das vítimas britânicas enviaram uma carta ao primeiro-ministro, Gordon Brown, pedindo uma reunião e a abertura de uma investigação independente ao atentado.

A libertação de Al Megrahi e a sua recepção triunfal na capital líbia motivaram duras críticas por parte da comunidade internacional, especialmente nos Estados Unidos, de onde eram originárias 189 vítimas do atentado.



Lusa
 
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