R
RoterTeufel
Visitante
Porto: Edifício degradado e sem condições serve de casa a três homens
Pagam renda por casa partilhada com ratos
Visto da rua parece um prédio desabitado, mas no interior vivem actualmente três homens em condições miseráveis. Ratos vivos e mortos, humidade, lixo, urina, fezes, teias de aranha, madeira podre, um cheiro insuportável e falta de água potável é o cenário que o CM testemunhou.
A antiga pensão está classificada como baldia há já 15 anos pela Câmara do Porto, mas o facto é que o prédio situado na rua dos Caldeireiros serve de lar para cinco pessoas, entre as quais um casal com um recém-nascido. “Pago renda e agora não posso viver aqui, tenho de estar na casa da minha sogra. Tenho um bebé para amamentar e saí daqui por causa dos ratos e do cheiro”, conta Aurora Rodrigues.
“Já nem posso passar na porta. O cheiro vem para o exterior” revela Élia Carvalho, vizinha que ajuda, sempre que pode, homens como Guilherme Carvalho (conhecido por ‘8’), de 59 anos, o único dos inquilinos que deu a cara ao CM e que vive no local há mais de dez anos, pagando cem euros de renda. “Não tenho ninguém. Vou morrer aqui”, desabafa, em lágrimas.
Ao que o CM apurou, a senhoria, “que só pensa na renda”, como descreve Élia, ficou com o BI de Luís Guimarães, inquilino acamado e em fase terminal. “Quer o rendimento mínimo dele, de 185 euros. Não lhe chegam 300 euros pela renda desta badalhoquice”, relataram vizinhos, revoltados e preocupados. “É um perigo. Como eles não têm ninguém, passam o dia no café a beber e a fumar. Um dia ainda pegam fogo à casa sem querer. Temos medo”, confessa Maria Freire.
PORMENORES
AMEAÇAS
A senhoria do prédio diz que já foi ameaçada por inquilinos e queixa-se de falta de pagamento: "Nem fui lá receber. Tenho medo. Até o cilindro roubaram."
PORCOS
Para fazer obras nas casas, a senhoria, que preferiu o anonimato, afirma que, para tal, "eles têm de deixar de ser porcos. Fazem necessidades em todo o lado", afirma.
RENDAS
No total, a responsável pelo prédio recebe 300 euros da renda dos três homens. Um dos inquilinos paga mesmo 125 euros por um quarto.
Fonte Correio da Manhã
Pagam renda por casa partilhada com ratos
Visto da rua parece um prédio desabitado, mas no interior vivem actualmente três homens em condições miseráveis. Ratos vivos e mortos, humidade, lixo, urina, fezes, teias de aranha, madeira podre, um cheiro insuportável e falta de água potável é o cenário que o CM testemunhou.
A antiga pensão está classificada como baldia há já 15 anos pela Câmara do Porto, mas o facto é que o prédio situado na rua dos Caldeireiros serve de lar para cinco pessoas, entre as quais um casal com um recém-nascido. “Pago renda e agora não posso viver aqui, tenho de estar na casa da minha sogra. Tenho um bebé para amamentar e saí daqui por causa dos ratos e do cheiro”, conta Aurora Rodrigues.
“Já nem posso passar na porta. O cheiro vem para o exterior” revela Élia Carvalho, vizinha que ajuda, sempre que pode, homens como Guilherme Carvalho (conhecido por ‘8’), de 59 anos, o único dos inquilinos que deu a cara ao CM e que vive no local há mais de dez anos, pagando cem euros de renda. “Não tenho ninguém. Vou morrer aqui”, desabafa, em lágrimas.
Ao que o CM apurou, a senhoria, “que só pensa na renda”, como descreve Élia, ficou com o BI de Luís Guimarães, inquilino acamado e em fase terminal. “Quer o rendimento mínimo dele, de 185 euros. Não lhe chegam 300 euros pela renda desta badalhoquice”, relataram vizinhos, revoltados e preocupados. “É um perigo. Como eles não têm ninguém, passam o dia no café a beber e a fumar. Um dia ainda pegam fogo à casa sem querer. Temos medo”, confessa Maria Freire.
PORMENORES
AMEAÇAS
A senhoria do prédio diz que já foi ameaçada por inquilinos e queixa-se de falta de pagamento: "Nem fui lá receber. Tenho medo. Até o cilindro roubaram."
PORCOS
Para fazer obras nas casas, a senhoria, que preferiu o anonimato, afirma que, para tal, "eles têm de deixar de ser porcos. Fazem necessidades em todo o lado", afirma.
RENDAS
No total, a responsável pelo prédio recebe 300 euros da renda dos três homens. Um dos inquilinos paga mesmo 125 euros por um quarto.
Fonte Correio da Manhã