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“Recebia 4 a 5 mil euros” (COM VÍDEO)

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RoterTeufel

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Caso Passerelle: Ex-agente da PSP revela ao tribunal de leiria o seu vencimento com as casas de strip
“Recebia 4 a 5 mil euros” (COM VÍDEO)


Extraditado da Lituânia depois de ter fugido na sequência da condenação a sete anos de cadeia no âmbito do processo ‘Máfia da Noite’, Alfredo Morais fez ontem a sua primeira aparição pública. O ex-agente da PSP, agora em prisão preventiva, está entre os principais arguidos do caso Passerelle e assegurou ao Tribunal de Leiria que os clubes de striptease de Lisboa "não precisam de seguranças".

"As pessoas estão sentadas a ver um show, não andam aos saltos nem aos encontrões. Quando há problemas com alguém que não quer pagar a conta, chama-se a polícia, que é para isso que pagamos os nossos impostos", afirmou.

Transportado pelos serviços prisionais sob fortes medidas de segurança, Morais precisou apenas de hora e meia para esclarecer as dúvidas dos juízes. Para espanto da Defesa, o procurador do Ministério Público não lhe fez qualquer pergunta. O ex-polícia diz que fez sociedade com Vítor Trindade – patrão da marca Passerelle – para abertura de algumas casas de strip, mas nunca exerceu funções de gerência.

"Era o senhor Vítor que tratava de tudo", da contratação das bailarinas à gestão corrente dos estabelecimentos, e acertavam contas no final do mês. Diz que recebia "quatro a cinco mil euros por mês" antes de ser detido e andaria armado por ter sido alvo de vários atentados.

PORMENORES

24 ARGUIDOS

O processo envolve 24 arguidos, acusados de associação criminosa, fuga ao Fisco, auxílio à imigração ilegal e angariação de mão-de-obra ilegal.

PRISÃO PREVENTIVA

O ex-polícia foi condenado a sete anos de prisão no processo ‘Máfia da Noite’, por extorsão. Fugiu do País antes da sentença, mas foi apanhado em Julho, na Lituânia. Está em prisão preventiva.

APOIO DA MULHER

Alfredo Morais apresentou-se no julgamento de fato, camisa branca e gravata violeta. A mulher assistiu ao julgamento acompanhada de uma amiga.


Vídeo Sapo



Fonte Correio da Manhã
 
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