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RoterTeufel
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Guarda: Família escravizou pelo menos nove portugueses em quintas espanholas
Escravos acorrentados
À noite, para não fugirem, eram acorrentados e de dia trabalhavam em condições degradantes, sem receberem salário e alvo de agressões frequentes. Pelo menos nove homens foram escravizados por uma família portuguesa em quintas espanholas até que a Judiciária da Guarda, que ontem remeteu o processo ao Ministério Público, pôs fim à sua actividade.
As vítimas, com idades entre os 20 e os 40 anos, residentes em várias zonas do País, incluindo os concelhos da Covilhã e Fundão, foram de livre vontade para Espanha, como trabalhadores agrícolas. Mas logo perceberam que eram explorados pela família que os contratara. Um homem de 30 anos – agora a cumprir pena de prisão por outros crimes – liderava o trabalho escravo, auxiliado pelos seus pais.
A família tem residência na zona do Fundão, mas vive em Espanha, onde foram praticados os crimes, na região de Castela e Leão. A PJ está convencida de que os donos das quintas, que contratavam a mão-de-obra, desconheciam as condições em que eram mantidos os vários trabalhadores.
A investigação da PJ começou quando uma das vítimas conseguiu fugir e relatar “as condições extremamente degradantes” em que foi obrigada trabalhar “de sol a sol”, sem receber qualquer remuneração”, não lhe sendo permitido regressar a Portugal.
PORMENORES
SEQUESTRO E TRÁFICO
Os três familiares estão acusados dos crimes de sequestro, tráfico de pessoas e escravidão, cometidos em Espanha. A PJ já entregou o inquérito ao Ministério Público do Fundão.
POUCO CONHECIMENTO
As vítimas são pessoas com algumas limitações e dificuldades ao nível cognitivo, o que facilitou a acção dos sequestradores, que os agrediam frequentemente.
AJUDA ESPANHOLA
Para acabar com a situação "extremamente degradante" dos portugueses, a Polícia Judiciária contou com o auxílio das autoridades espanholas.
Fonte Correio da Manhã
Escravos acorrentados
À noite, para não fugirem, eram acorrentados e de dia trabalhavam em condições degradantes, sem receberem salário e alvo de agressões frequentes. Pelo menos nove homens foram escravizados por uma família portuguesa em quintas espanholas até que a Judiciária da Guarda, que ontem remeteu o processo ao Ministério Público, pôs fim à sua actividade.
As vítimas, com idades entre os 20 e os 40 anos, residentes em várias zonas do País, incluindo os concelhos da Covilhã e Fundão, foram de livre vontade para Espanha, como trabalhadores agrícolas. Mas logo perceberam que eram explorados pela família que os contratara. Um homem de 30 anos – agora a cumprir pena de prisão por outros crimes – liderava o trabalho escravo, auxiliado pelos seus pais.
A família tem residência na zona do Fundão, mas vive em Espanha, onde foram praticados os crimes, na região de Castela e Leão. A PJ está convencida de que os donos das quintas, que contratavam a mão-de-obra, desconheciam as condições em que eram mantidos os vários trabalhadores.
A investigação da PJ começou quando uma das vítimas conseguiu fugir e relatar “as condições extremamente degradantes” em que foi obrigada trabalhar “de sol a sol”, sem receber qualquer remuneração”, não lhe sendo permitido regressar a Portugal.
PORMENORES
SEQUESTRO E TRÁFICO
Os três familiares estão acusados dos crimes de sequestro, tráfico de pessoas e escravidão, cometidos em Espanha. A PJ já entregou o inquérito ao Ministério Público do Fundão.
POUCO CONHECIMENTO
As vítimas são pessoas com algumas limitações e dificuldades ao nível cognitivo, o que facilitou a acção dos sequestradores, que os agrediam frequentemente.
AJUDA ESPANHOLA
Para acabar com a situação "extremamente degradante" dos portugueses, a Polícia Judiciária contou com o auxílio das autoridades espanholas.
Fonte Correio da Manhã