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Menina russa: Pai biológico diz que pode sustentar Alexandra
“Nunca irá para o orfanato”
Enquanto o destino de Alexandra não está definido, o pai biológico da menina russa, Gueorgui Tsiklauri, já planeia o futuro da filha. A prioridade é mantê--la com a mãe, Natália Zarubina, na vila de Pretchistoe. "Vou ajudar a Natália a manter os seus direitos sobre a filha", diz o imigrante ucraniano. Caso as autoridades russas decidam definitivamente tirar a guarda de ‘Xaninha’ à mãe, por causa dos problemas de alcoolismo, Gueorgui irá à Rússia buscar a filha. "Nunca a deixarei ir para um orfanato para ser adoptada", assume, decidido.
O pai biológico da menina contactou ontem de manhã a Comissão para Protecção de Menores do concelho de Pervomaisk, onde se encontra a vila de Pretchistoe, para confirmar as informações lançadas pela comunicação social. De acordo com vários órgãos de comunicação, as autoridades russas admitiram que Natália Zarubina tem problemas com o álcool e que se recusa a receber tratamento. "A Comissão já falou com Natália para ela se endireitar um bocado, mas não disse que ia perder os direitos", corrige Gueorgui.
O ex-marido de Natália revela ao CM que a decisão das autoridades russas de retirarem a menina à mãe é conhecida "dentro de duas ou três semanas". Natália recusa--se a receber tratamento porque diz que "não há nenhum problema".
Caso se agrave a situação, Gueorgui assume que vai "tomar conta da filha". Depois de a ir buscar à Rússia, talvez vá viver para a cidade de Rivne, na Ucrânia. Se ficar no Porto, irá mudar-se do seu apartamento T1, na zona da Boavista, com condomínio fechado. "Estou lá há mês e meio mas se a ‘Xana’ chegar mudo para um T2, por exemplo", conta. O actual chefe de equipa da construção civil diz que já está como trabalhador efectivo na empresa e que, por isso, não pode ser acusado de não ter condições para sustentar a filha.
Quanto aos pais afectivos de ‘Xaninha’, que a criaram durante anos, Gueorgui ainda não sabe se os vai deixar conviver com a menina.
PORMENORES
NATÁLIA "ESTÁ BEM"
A ex-mulher de Gueorgui não sabe de onde apareceu a informação de que estaria com problemas de álcool. Segundo Natália, não existe problema nenhum, por isso tem-se recusado a receber tratamentos.
COMISSÃO DISPONÍVEL
O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, manifestou disponibilidade para colaborar na resolução do caso Alexandra.
PAIS AFECTIVOS
De acordo com a lei russa, a menina tem nacionalidade russa e ucraniana, pelo que não poderá ser entregue aos pais afectivos. No entanto, estes não desistem de recuperar a criança.
PARTIDA EM MAIO
A menina foi levada para a Rússia em 20 de Maio, na companhia da mãe. A Embaixada da Federação Russa congratulou-se com a decisão. A despedida foi marcada por grande emoção entre a criança e os pais afectivos.
Fonte Correio da Manhã
“Nunca irá para o orfanato”
Enquanto o destino de Alexandra não está definido, o pai biológico da menina russa, Gueorgui Tsiklauri, já planeia o futuro da filha. A prioridade é mantê--la com a mãe, Natália Zarubina, na vila de Pretchistoe. "Vou ajudar a Natália a manter os seus direitos sobre a filha", diz o imigrante ucraniano. Caso as autoridades russas decidam definitivamente tirar a guarda de ‘Xaninha’ à mãe, por causa dos problemas de alcoolismo, Gueorgui irá à Rússia buscar a filha. "Nunca a deixarei ir para um orfanato para ser adoptada", assume, decidido.
O pai biológico da menina contactou ontem de manhã a Comissão para Protecção de Menores do concelho de Pervomaisk, onde se encontra a vila de Pretchistoe, para confirmar as informações lançadas pela comunicação social. De acordo com vários órgãos de comunicação, as autoridades russas admitiram que Natália Zarubina tem problemas com o álcool e que se recusa a receber tratamento. "A Comissão já falou com Natália para ela se endireitar um bocado, mas não disse que ia perder os direitos", corrige Gueorgui.
O ex-marido de Natália revela ao CM que a decisão das autoridades russas de retirarem a menina à mãe é conhecida "dentro de duas ou três semanas". Natália recusa--se a receber tratamento porque diz que "não há nenhum problema".
Caso se agrave a situação, Gueorgui assume que vai "tomar conta da filha". Depois de a ir buscar à Rússia, talvez vá viver para a cidade de Rivne, na Ucrânia. Se ficar no Porto, irá mudar-se do seu apartamento T1, na zona da Boavista, com condomínio fechado. "Estou lá há mês e meio mas se a ‘Xana’ chegar mudo para um T2, por exemplo", conta. O actual chefe de equipa da construção civil diz que já está como trabalhador efectivo na empresa e que, por isso, não pode ser acusado de não ter condições para sustentar a filha.
Quanto aos pais afectivos de ‘Xaninha’, que a criaram durante anos, Gueorgui ainda não sabe se os vai deixar conviver com a menina.
PORMENORES
NATÁLIA "ESTÁ BEM"
A ex-mulher de Gueorgui não sabe de onde apareceu a informação de que estaria com problemas de álcool. Segundo Natália, não existe problema nenhum, por isso tem-se recusado a receber tratamentos.
COMISSÃO DISPONÍVEL
O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, manifestou disponibilidade para colaborar na resolução do caso Alexandra.
PAIS AFECTIVOS
De acordo com a lei russa, a menina tem nacionalidade russa e ucraniana, pelo que não poderá ser entregue aos pais afectivos. No entanto, estes não desistem de recuperar a criança.
PARTIDA EM MAIO
A menina foi levada para a Rússia em 20 de Maio, na companhia da mãe. A Embaixada da Federação Russa congratulou-se com a decisão. A despedida foi marcada por grande emoção entre a criança e os pais afectivos.
Fonte Correio da Manhã