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UE chega a acordo quanto a ajudas no combate às alterações climáticas

ecks1978

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A União Europeia defende que os países pobres devem receber cem mil milhões de euros por ano (entre 2013 e 2020) para combater as alterações climáticas. Os líderes dos Vinte e Sete já chegaram a acordo quanto à parte dessa verba que estarão dispostos a pagar.

Esse montante ainda não é oficialmente conhecido mas estimativas anteriores falam em algo entre os dez e os 15 mil milhões de euros por ano. De momento, os países da UE recusam abrir o jogo enquanto Washington não revelar as suas intenções em Copenhaga.

Os dinamarqueses, anfitriões da cimeira de Copenhaga, os britânicos e os belgas, muito voluntaristas, mostraram hoje a sua decepção em relação a esta proposta "mínima" porque todos os números são conhecidos há meses e não respondem aos receios dos mais pobres. "Sem dinheiro não haverá acordo", comentou o comissário europeu do Ambiente, Stavros Dimas.

O montante de cem mil milhões de euros, a ser proposto na cimeira de Copenhaga (de 7 a 18 de Dezembro), decorre de uma estimativa feita pela Comissão Europeia e que foi apresentada esta madrugada aos líderes dos Vinte e Sete na cimeira que hoje termina em Bruxelas.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse esta manhã que os líderes da UE já tinham chegado a acordo quanto ao valor da ajuda aos países pobres que estão dispostos a assumir.

“A Europa está a fazer uma proposta com três condições e dinheiro na mesa e a dizer que fará tudo para que se chegue a um acordo quanto às alterações climáticas”, disse Brown, citado pela agência Reuters.

Os Estados membros têm estado divididos quanto ao montante que a UE deverá assumir no pacote de ajuda para as alterações climáticas. Os países de Leste, liderados pela Polónia, recusaram que as contribuições de cada Estado membro fossem calculadas em função do nível de poluição de cada país.

Uma declaração provisória estabelecia ontem que “as contribuições dos Estados membros da UE deverão ter em conta a capacidade contributiva dos Estados membros menos prósperos, através de um mecanismo de ajustamento interno”, refere a agência Lusa.
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