Jorge Lacão é um dos mais experientes entre os novos ministros escolhidos para o novo executivo. E, não terá sido por acaso que José Sócrates o colocou num lugar onde poderá amortecer a «arrogância» do Governo e fazer milagres para eternizar por quatro difíceis anos uma legislatura de grandes desafios.
Este domingo o novo ministro dos Assuntos Parlamentares dá uma grande entrevista ao jornal «Diário de Notícias».
A primeira pergunta colocada pelo jornalista é Nesta legislatura cabe-lhe o papel do polícia bom enquanto a José Sócrates o do polícia mau?
Talvez espantado com a questão Jorge Lacão considera que «as coisas não têm de se colocar dessa maneira! O primeiro-ministro tem um papel primordial tanto na condução geral da política do Governo como na de interlocutor fundamental perante a sociedade. Ao ministro dos Assuntos Parlamentares, cabe traduzir as posições gerais do Governo na Assembleia da República e interpretar junto do Governo as posições que os grupos parlamentares entendam querer sustentar face às do Executivo. De alguma maneira, também fazer o papel que todos esperam, o papel de mediador».
Sobre pertencer a um Governo minoritário, Lacão prefere dizer pelo «seu rigor conceptual, que é um Governo de maioria relativa».
Uma coisa parece certa: «Estamos num quadro parlamentar que implica partilha de responsabilidades. Do Governo, para também se empenhar em gerar condições de compromissos compatíveis e coerentes com as orientações do seu programa; da oposição, que tem uma responsabilidade na estabilidade política de um Governo de maioria relativa».
Jorge Lacão deixa mesmo claro que espera «que o PSD saiba estar à altura das suas responsabilidades».
Quanto à possibilidade da oposição se unir...
...o ministro dos Assuntos Parlamentares considera que «não é uma impossibilidade, mas seria aquilo que o País não precisava que acontecesse. Nada promoveremos para que tal venha a suceder, mas a responsabilidade não é apenas do PS».
iol
Este domingo o novo ministro dos Assuntos Parlamentares dá uma grande entrevista ao jornal «Diário de Notícias».
A primeira pergunta colocada pelo jornalista é Nesta legislatura cabe-lhe o papel do polícia bom enquanto a José Sócrates o do polícia mau?
Talvez espantado com a questão Jorge Lacão considera que «as coisas não têm de se colocar dessa maneira! O primeiro-ministro tem um papel primordial tanto na condução geral da política do Governo como na de interlocutor fundamental perante a sociedade. Ao ministro dos Assuntos Parlamentares, cabe traduzir as posições gerais do Governo na Assembleia da República e interpretar junto do Governo as posições que os grupos parlamentares entendam querer sustentar face às do Executivo. De alguma maneira, também fazer o papel que todos esperam, o papel de mediador».
Sobre pertencer a um Governo minoritário, Lacão prefere dizer pelo «seu rigor conceptual, que é um Governo de maioria relativa».
Uma coisa parece certa: «Estamos num quadro parlamentar que implica partilha de responsabilidades. Do Governo, para também se empenhar em gerar condições de compromissos compatíveis e coerentes com as orientações do seu programa; da oposição, que tem uma responsabilidade na estabilidade política de um Governo de maioria relativa».
Jorge Lacão deixa mesmo claro que espera «que o PSD saiba estar à altura das suas responsabilidades».
Quanto à possibilidade da oposição se unir...
...o ministro dos Assuntos Parlamentares considera que «não é uma impossibilidade, mas seria aquilo que o País não precisava que acontecesse. Nada promoveremos para que tal venha a suceder, mas a responsabilidade não é apenas do PS».
iol