Marcelo Rebelo de Sousa mantém a intenção de não avançar para a liderança do PSD, não obstante a vaga de fundo que surgiu em torno do nome do professor.
«Não vejo nenhuma razão para alterar aquilo que disse há uma semana», altura em que admitiu ser candidato se existisse consenso após o debate interno, referiu o comentador da RTP.
O antigo líder do PSD considera que os «barões» do partido «optaram pela luta de facções» em detrimento da unidade do partido pelo que mantém a sua posição.
«A questão não é ser candidato. É não haver unidade», explicou.
«Unidade zero, debate de ideias zero» e «duas facções a digladiarem-se», uma a apoiar Pedro Passos Coelho e a outra a querer apenas «substituir a cara» de Ferreira Leite.
«Foi uma semana pouco feliz para o PSD», considerou, acrescentando que esta «guerra de nomes» fez com que «as notícias sobre o PSD não sejam sobre o seu protagonismo (como oposição) mas sobre a guerra de nomes» para a liderança.
Questionado sobre se avança, caso Pedro Passos Coelho saia da corrida, o professor admitiu não ter resposta: «Sei lá!».
iol